Banco Central rígido

Banco Central, sem surpresas, manteve inalterada a taxa de juros no Brasil. O BC, entretanto, foi incisivo em direção ao fiscal, reforçando a tese de que deveremos observar Selic em alta por mais tempo.

Na Europa e Estados Unidos observamos aumentos nas taxas de juros em linha com a expectativa do mercado, sendo o comunicado o ponto mais importante a ser observado neste caso.

A fala do presidente do FED, Jerome Powell, no sentindo de que a inflação está sendo vencida deve dar ânimo ao mercado, que agora enxerga o final do ciclo do aperto monetário nos EUA. Sendo que o mercado já começa a trabalhar com possibilidade de corte nas taxas de juros do FED até o final do ano.

Análise técnica Ibovespa

O Ibovespa nesta quarta-feira fechou em queda de 1,20% aos 112.073 pontos. O índice não chegou a perder nenhum nível importante, mas segue sendo negociado entre os 112 e 113,5 mil pontos, mostrando certa dificuldade para superar ou perder essa região.

Dessa forma, a superação dos 113.691 indica que o índice pode dar sequência a tendência de alta que se encontra no curto prazo. Já a perda dos 111.500 seria o primeiro sinal negativo.

Análise técnica S&P500

O S&P500 nessa quarta-feira fechou em alta de 1,05% aos 4.119 pontos. O índice deu continuidade ao movimento de alta pelo segundo dia consecutivo e segue com uma expectativa mais positiva no curto prazo.

Pensando em níveis de preço importante, buscando patamares mais acima, o próximo seria a região dos 4.200 pontos.

Análise técnica petróleo

O petróleo nesta quarta-feira terminou o pregão com forte baixa de 2,90% aos USD 82,95/barril. O ativo devolveu toda alta apresentada no pregão de terça e perdeu níveis importantes de preço. Assim, a expectativa para os próximos dias segue mais negativa.

A perda dos USD 82,32/barril indica que o petróleo pode dar continuidade nesse movimento de baixa, buscado a região dos USD 79,36/barril. Para a retomada de uma expectativa positiva, o ativo deve voltar a ser negociado acima dos USD 85,70/barril.

Análise técnica dólar

O dólar terminou essa quarta-feira em baixa de 0,37% em 5,05 dólar/real, retomando a tendência de baixa que se encontra no curto prazo.

A expectativa para os próximos dias é de que o dólar dê continuidade a esse movimento de baixa.

Vale lembrar que a região dos 5,05 dólar/real é importante, e o ativo pode apresentar dificuldade para continuar o movimento de queda. Pensando em níveis mais abaixo, o próximo seria nos 5,00 dólar/real.

Analistas responsáveis

Dalton Vieira – Analista CNPI-T

• + 15 anos de experiência no mercado financeiro;
• Analista de valores mobiliários (CNPI-TEM 910);
• Credenciado pela Apimec desde 2010;
  
  Desenvolvedor do método DV de investimentos.

Leonardo Gibelli – Analista CNPI-T

• Analista CNPI-T;
• Analista CNPI-T EM-3376 credenciado pela Apimec;
• Formado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

Erik Sala – Especialista Em FIIs E Renda Fixa

Graduando em Economia pela UFG e especialista em Fundos Imobiliários. Assistente de análise responsável pela carteira DV Renda Imobiliária.

Disclaimer

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Imagem: Marcello Casal Jr./Agência Brasil