Cautela afeta bolsas globais e dólar sobe com tensões comerciais
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Cautela afeta bolsas globais e dólar sobe com tensões comerciais
10 abr 2025


croApós os ganhos expressivos registrados no dia anterior, os mercados globais devolveram parte do rali, com cautela dominando os ativos de risco.
O mercado se viu pressionado pelas declarações de Trump sobre a guerra comercial com a China, que esclareceu que a tarifa total sobre as importações chinesas é de 145%, somando os 125% de tarifas recíprocas com 20% adicionais.
Isso gerou receios de novas respostas da China, impactando negativamente as bolsas.
O Nasdaq caiu 4,31%, após disparar 12,16% no dia anterior, enquanto o Ibovespa recuou 1,13% (+1,13% @ 126,4k pontos), com a pressão das ações do setor energético, especialmente Petrobras (-6,02%).
A moeda americana voltou a ganhar força contra as divisas emergentes, incluindo o Real, enquanto o preço do petróleo sofreu uma queda de 3%.
O câmbio ainda reflete as incertezas sobre as políticas comerciais e a desaceleração econômica global, com o índice DXY recuando 1,97% devido à desvalorização do Dólar frente a outras divisas fortes, como o euro.
O DI para janeiro de 2026 subiu para 14,79%, enquanto o DI para janeiro de 2027 alcançou 14,51%.
A falta de clareza sobre a evolução da guerra comercial entre os EUA e a China contribuiu para uma trajetória instável dos juros.
As apostas em cortes de juros pelo Federal Reserve aumentaram, mas o mercado permanece cauteloso, com a expectativa de que o Fed só tome ações após avaliar os impactos da inflação e do crescimento.
O cenário internacional continua dominando as perspectivas para a política monetária no Brasil, com a inflação ainda sendo uma preocupação, especialmente com o câmbio pressionado.
O mercado se viu pressionado pelas declarações de Trump sobre a guerra comercial com a China, que esclareceu que a tarifa total sobre as importações chinesas é de 145%, somando os 125% de tarifas recíprocas com 20% adicionais.
Isso gerou receios de novas respostas da China, impactando negativamente as bolsas.
O Nasdaq caiu 4,31%, após disparar 12,16% no dia anterior, enquanto o Ibovespa recuou 1,13% (+1,13% @ 126,4k pontos), com a pressão das ações do setor energético, especialmente Petrobras (-6,02%).
Dólar
O Dólar à vista subiu 0,88% contra o Real (+0,88% @ R$ 5,90), refletindo o estresse com o embate tarifário, e a perda do apetite por risco global.A moeda americana voltou a ganhar força contra as divisas emergentes, incluindo o Real, enquanto o preço do petróleo sofreu uma queda de 3%.
O câmbio ainda reflete as incertezas sobre as políticas comerciais e a desaceleração econômica global, com o índice DXY recuando 1,97% devido à desvalorização do Dólar frente a outras divisas fortes, como o euro.
Juros
Os juros futuros demonstraram volatilidade ao longo do dia, com uma alta nas taxas mais longas e leve queda nas curtas.O DI para janeiro de 2026 subiu para 14,79%, enquanto o DI para janeiro de 2027 alcançou 14,51%.
A falta de clareza sobre a evolução da guerra comercial entre os EUA e a China contribuiu para uma trajetória instável dos juros.
As apostas em cortes de juros pelo Federal Reserve aumentaram, mas o mercado permanece cauteloso, com a expectativa de que o Fed só tome ações após avaliar os impactos da inflação e do crescimento.
O cenário internacional continua dominando as perspectivas para a política monetária no Brasil, com a inflação ainda sendo uma preocupação, especialmente com o câmbio pressionado.


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