Confira os destaques da abertura do pregão com Dalton Vieira
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Confira os destaques da abertura do pregão com Dalton Vieira
12 dez 2024•Última atualização: 12 dezembro 2024
Nesta quinta-feira, 12 de dezembro, os mercados globais seguem com movimentos moderados. Nos Estados Unidos, os futuros operam em leve queda de 0,2%, enquanto as bolsas europeias apresentam alta de 0,1%, refletindo instabilidade.
Já na Ásia, tanto Japão quanto Hong Kong fecharam com ganhos superiores a 1%, trazendo um tom mais positivo para a região.
Commodities
O mercado de commodities aponta para um dia favorável. O barril do petróleo Brent registra alta de 0,3%, sendo negociado acima de US$ 73, enquanto o minério de ferro avança 1,3%, cotado próximo a US$ 106. Esses movimentos reforçam um cenário otimista para ações ligadas aos setores de energia e mineração.
Ibovespa
O Ibovespa encerrou o pregão de ontem com alta de 1,06%, rompendo o nível de 130.360 pontos e anulando sua tendência de baixa de curto prazo.
Apesar disso, o fechamento ficou abaixo dos 130 mil pontos, em 129.593, sinalizando uma leve perda de força. A tendência permanece indefinida no curto prazo, mas dentro de um viés de alta. Para consolidar a sinalização positiva, o índice precisa superar a máxima de ontem, em 130.900 pontos.
Caso contrário, uma oscilação abaixo de 127.361 pontos pode indicar retomada da tendência de baixa, com suportes em 127.860 e 125.833 pontos.
Dólar
O dólar caiu 1,53% no pregão de ontem, fechando em 5,965 pontos, próximo à mínima. Esse movimento sugere viés de baixa no curto prazo, apesar de manter sua estrutura de alta de médio prazo.
A moeda testa suporte na faixa de 5,955 pontos, com um suporte mais significativo em 5,895. Para retomar um viés positivo, o dólar precisa fechar acima de 6,015 pontos. Por enquanto, o cenário indica possibilidade de correção.
Petrobras
A Petrobras registrou alta de 1% no pregão de ontem, marcando uma nova máxima histórica de R$ 40,76 antes de entrar em ex-dividendos. A partir de hoje, a ação ajustada para os dividendos de R$ 1,55 por papel tem como nova máxima histórica o valor de R$ 39,19.
Apesar disso, o ativo mantém sua tendência de alta em todos os prazos operacionais. Ação precisa se manter acima de R$ 38,41 para sustentar o viés positivo.
Vale
A Vale encerrou ontem em queda de 1,56%, ajustada para ex-dividendos de R$ 0,44 por ação. O fechamento, antes em R$ 58,84, agora está em R$ 58,40. Apesar da queda, a ação sustenta a média móvel exponencial de 10 períodos no gráfico diário, mas uma oscilação abaixo de R$ 57,94 pode pressionar o ativo em direção a suportes entre R$ 57,23 e R$ 56,39.
A tendência ainda é indefinida no curto prazo, com resistência principal em R$ 59,35.
Dalton Vieira
Analista CNPI-T com mais de 18 anos de experiência no mercado financeiro. Analista de valores mobiliários (CNPI-TEM 910). Credenciado pela Apimec desde 2010. Desenvolvedor do método DV de investimentos.
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