Ibovespa avança 2,12% com recuperação do Brades

O Ibovespa fechou o dia com alta de 2,12% (+2,12% @ 136.231,90 pontos), marcando o sexto maior fechamento da história, mesmo com a desaceleração nos mercados internacionais à tarde.

A recuperação das ações de Bradesco, que subiram mais de 14%, e o forte apetite por risco, impulsionado pelo acordo comercial entre os Estados Unidos e o Reino Unido, contribuíram para o desempenho positivo do índice.

O apetite por ativos de risco também foi favorecido pela perspectiva de que o ciclo de alta de juros no Brasil pode estar perto do fim.

Já nos Estados Unidos, os principais índices de ações subiram, com destaque para o Nasdaq (+1,07%), após o anúncio de avanços nas negociações comerciais, especialmente com a China.

Dólar

O dólar registrou queda de 1,46% contra o Real (-1,46% @ R$ 5,66), influenciado pelo otimismo com o acordo comercial entre os EUA e o Reino Unido e pela expectativa de um fim próximo do ciclo de alta de juros no Brasil.

A moeda americana também foi impactada pelo fortalecimento do real após a decisão do Copom de elevar a taxa Selic para 14,75%.

A baixa nas tarifas comerciais e o aumento do apetite por ativos de risco ajudaram a sustentar a desvalorização do dólar, que, embora tenha apresentado uma valorização de 0,11% na semana, recuou 0,27% em maio.

Juros

No mercado de juros, a curva de DI mostrou ajustes, com os trechos curtos em alta e os longos em queda, após o comunicado do Copom indicar que o ciclo de aperto monetário pode estar chegando ao fim.

A expectativa é de que a Selic se mantenha em 14,75% até o final de 2025, com possibilidade de uma redução gradual a partir de 2026.