Ibovespa descola do exterior e cai 0,46%

O Ibovespa fechou em queda (-0,46 aos 114,300 pontos) em dia de performance descolada do exterior, onde as bolsas fecharam em alta mais pronunciada.

Em NY, as principais referências acumularam ganhos acima de 2%. Após a divulgação da inflação ao consumidor nos EUA, em leitura levemente acima do esperado, surpreendeu a força que as bolsas tiveram para se recuperar depois de terem aberto os negócios no negativo.

Por aqui, Braskem novamente liderou a ponta do índice, mesmo após os acionistas da empresa terem negado que receberam uma proposta de venda de participação.

Petrobras foi outro grande destaque, apoiada na boa performance do petróleo no mercado internacional. Consumo doméstico e bancos tiveram um pregão ruim, o que acabou por puxar a referência da B3 para baixo.

Dólar

O dólar fechou em estabilidade (+0,02% a R$ 5,27), em dia de bastante volatilidade, seguindo os mercados no exterior após a divulgação da inflação nos EUA.

O pregão marcou a recuperação do euro e da libra esterlina, após o Reino Unido dar um passo atrás em relação ao pacote fiscal anunciado há algumas semanas, que trouxe bastante volatilidade por lá.

Curva de juros

A curva de juros fechou com abertura de taxas, seguindo o exterior, onde o dado de inflação nos EUA colocou ainda mais pressão nas treasuries.

Sem desaceleração no CPI, cresceram as apostas de que o FED poderá elevar o juros em 1% na próxima reunião, o que naturalmente traz uma reprecificação de todas as curvas de juros.