Ibovespa termina o pregão na máxima do dia

O Ibovespa fechou em alta (+0,81% aos 110.400 pontos), terminando o pregão na máxima do dia.

Por boa parte da manhã a referência esteve no campo negativo, refletindo o dia ruim para as produtoras de commodities e um mercado internacional mais cauteloso.

A tarde o índice ganhou força e um dos motores foi o número do PIB do 2ºtri, liberado antes da abertura do pregão, com crescimento acima da expectativa do mercado, o que levou a uma onda de revisões para o produto brasileiro em 2022 ao longo da manhã e da tarde.

Dólar

O dólar fechou em alta (+0,71% aos R$ 5,24), em mais uma rodada de valorização em bloco da moeda americana contra boa parte dos pares relevantes.

Com commodities em queda, expectativas pessimistas em relação à economia global e uma escalada da crise energética na Europa, o mercado de FX foi bastante risk-off nesse pregão.

Nem mesmo a surpresa do PIB brasileiro e/ou o anúncio da Petrobras de que irá diminuir o preço da gasolina foram o suficiente para dar um alívio para o real.

Curva de juros

A curva de juros apresentou fechamento de taxas de forma mais contundente, se esquivando do mal humor no mercado internacional.

Os principais drivers foram a queda do petróleo Brent (-3,5%) e o anúncio da Petrobras de que irá diminuir o preço da gasolina.

O efeito é um alívio na inflação corrente e também nas expectativas de inflação, o que deve facilitar o trabalho do BCB no próximo Copom, onde esperamos que ele anuncie o fim do ciclo de alta de juros em 13,75%.