Recuperação do Ibovespa destaca trégua nas tarifas EUA-China
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Recuperação do Ibovespa destaca trégua nas tarifas EUA-China
11 abr 2025


oEm semana marcada por forte volatilidade, os mercados globais encerraram a sexta-feira com recuperação parcial, após sinais de trégua no embate tarifário entre Estados Unidos e China.
O governo chinês respondeu com tarifa de 125% às importações americanas, mas indicou que não irá retaliar novos aumentos por parte dos EUA, enquanto a Casa Branca reiterou otimismo com a possibilidade de um acordo.
Com isso, o Ibovespa subiu 1,05% (+1,05% @ 127,7k pontos), acumulando leve alta semanal de 0,34%.
As ações de Petrobras e Vale avançaram cerca de 2%, apoiadas pela recuperação das commodities.
Em Nova York, os balanços positivos dos grandes bancos impulsionaram os índices, com o Nasdaq subindo 2,06% e liderando a semana com +7,29%.
Mesmo com o alívio pontual, a divisa acumulou valorização semanal de 0,61% frente ao Real.
Dados fracos do sentimento do consumidor nos EUA e a queda do índice de preços ao produtor reforçaram o movimento.
O petróleo se recuperou (+2,38% o WTI), ajudando moedas de países exportadores de commodities.
Apesar disso, a percepção de que os EUA devem ser os mais impactados pela guerra comercial segue pressionando o Dólar e os Treasuries.
O DI para janeiro de 2026 caiu para 14,74%, e o de 2029 recuou a 14,22%.
O discurso da Casa Branca reforçando o interesse em um acordo com a China contribuiu para a melhora do humor.
Ainda assim, o cenário inflacionário segue desafiador, com o IPCA de março (+0,56%) acima da mediana e o IBC-Br superando expectativas.
Com isso, o mercado continua precificando nova alta da Selic em maio, com uma Selic terminal próxima a 15%.
As projeções de PIB para o primeiro trimestre foram revisadas para cima, após os dados de atividade.
O governo chinês respondeu com tarifa de 125% às importações americanas, mas indicou que não irá retaliar novos aumentos por parte dos EUA, enquanto a Casa Branca reiterou otimismo com a possibilidade de um acordo.
Com isso, o Ibovespa subiu 1,05% (+1,05% @ 127,7k pontos), acumulando leve alta semanal de 0,34%.
As ações de Petrobras e Vale avançaram cerca de 2%, apoiadas pela recuperação das commodities.
Em Nova York, os balanços positivos dos grandes bancos impulsionaram os índices, com o Nasdaq subindo 2,06% e liderando a semana com +7,29%.
Dólar
O Dólar à vista recuou 0,47% (-0,47% @ R$ 5,87), acompanhando a melhora no apetite por risco e a desvalorização da moeda americana frente aos pares fortes, com o DXY abaixo de 100 pontos.Mesmo com o alívio pontual, a divisa acumulou valorização semanal de 0,61% frente ao Real.
Dados fracos do sentimento do consumidor nos EUA e a queda do índice de preços ao produtor reforçaram o movimento.
O petróleo se recuperou (+2,38% o WTI), ajudando moedas de países exportadores de commodities.
Apesar disso, a percepção de que os EUA devem ser os mais impactados pela guerra comercial segue pressionando o Dólar e os Treasuries.
Juros
A curva de juros doméstica perdeu inclinação com recuo nas taxas longas, refletindo o alívio no ambiente externo.O DI para janeiro de 2026 caiu para 14,74%, e o de 2029 recuou a 14,22%.
O discurso da Casa Branca reforçando o interesse em um acordo com a China contribuiu para a melhora do humor.
Ainda assim, o cenário inflacionário segue desafiador, com o IPCA de março (+0,56%) acima da mediana e o IBC-Br superando expectativas.
Com isso, o mercado continua precificando nova alta da Selic em maio, com uma Selic terminal próxima a 15%.
As projeções de PIB para o primeiro trimestre foram revisadas para cima, após os dados de atividade.


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