Como pagar menos Imposto de Renda na previdência privada?

Uma das formas mais populares de pagar menos impostos na previdência privada é investindo em um plano na modalidade Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL). 

Nesse caso, você pode abater até 12% do valor investido no ano anterior, assim como o que acontece com outros gastos, como educação, saúde e seguros.  

Assim, o PGBL é uma opção muito escolhida por pessoas que entregam a declaração de imposto de renda completa. 

Como funciona o abatimento de imposto no PGBL 

Para exemplificar, vamos imaginar uma renda bruta tributável de R$100 mil. Ao aportar R$12 mil desse ganho anual em um PGBL, você pode ter um abatimento desse valor no IR. 

Outro ponto interessante é que o PGBL, diferente dos outros tipos de fundos de investimentos, não possui o come-cotas, que é um adiantamento de tributos direto na fonte que acontece duas vezes por ano. 

Além disso, ao usar a tabela regressiva do IR e deixar o dinheiro rendendo por mais de dez anos, o imposto será de apenas 10%.  

PGBL progressivo ou regressivo: entenda as diferenças 

O PGBL progressivo faz mais sentido para pessoas que pensam em receber uma aposentadoria de aproximadamente 2 mil reais por mês, já que nesses casos a alíquota é isenta.   

Outra situação interessante é para rendimentos perto dos 3 mil reais. Aqui, a tributação será de apenas 7,5%. A tabela progressiva de IR segue a mesma base de cálculo da tributação dos salários. 

Assim, a alíquota oscila de acordo com o valor recebido mensalmente, podendo ir da isenção a até uma tributação máxima de 27,5%.  

Tabela Progressiva IR na previdência privada

Por outro lado, o PGBL regressivo não varia de acordo com o valor da aposentadoria e sim pelo tempo que o dinheiro fica aplicado.  

Como o próprio nome diz, a tributação regressiva vai diminuindo 5% a cada dois anos. Assim, ela pode compensar mais para quem tem objetivos no longo prazo. 

As alíquotas vão de 35% até 10% após 10 anos. Os valores recebidos na tabela regressiva são tributados diretamente na fonte.  

 Tabela Regressiva de IR na Previdência Privada

Leia mais: Tributação da previdência privada: entenda como funciona

PGBL progressivo ou regressivo: qual o melhor? 

Não há resposta exata para essa pergunta, a escolha precisa ser feita de acordo com os objetivos e perfil de cada investidor. 

Conforme vimos no tópico anterior, uma tabela tributária prioriza os valores e outra o tempo. 

Caso os recursos ficarem por mais de 10 anos investidos, pode valer mais a pena a tabela regressiva, já que os tributos vão diminuindo com o passar dos anos.  

Por outro lado, caso deseje rendimentos de até 3 mil reais, pode ser mais interessante optar pela tributação progressiva.  

Caso contrário, opte a tabela regressiva, para não ficar no prejuízo com impostos altos demais.  

Como começar a pagar menos impostos com a previdência privada? 

O primeiro passo para usar as vantagens tributárias da previdência privada é escolher um plano bem fundamentado, que ofereça segurança e rentabilidade, mesmo em momentos de crise.  

Um exemplo é o Fundo ARCA, criado por Thiago Nigro, um dos grandes nomes do mercado quando o assunto é investimentos.  

O ARCA usa uma metodologia de diversificação inteligente, por meio de quatro classes de ativos para proteger o patrimônio no longo prazo: 

• ações locais;  
• real state (que significa ações imobiliárias);  
• caixa; 
• ações internacionais.  

Durante a crise da Covid em 2020, por exemplo, a Ibovespa despencou -29,89%, enquanto o ARCA caiu praticamente a metade: -15,21%. 

Ademais, a recuperação foi bem mais rápida. Em dezembro do mesmo ano, o rendimento acumulado foi de 25,78% contra apenas 2,92% na Ibovespa.  

Para saber mais sobre o Fundo ARCA, basta clicar aqui! 

Leia também: Como declarar previdência privada no imposto de renda 2023

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Nesse sentido, uma ótima opção é a Contabilidade da Bolsa, empresa com grande expertise em oferecer suporte para Imposto de Renda de ativos financeiros.

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