Ibovespa e Petrobras mostram sinais de alta, enquanto Vale3 recua forte

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Ibovespa e Petrobras mostram sinais de alta, enquanto Vale3 recua forte

18 jun 2025Última atualização: 18 junho 2025

Dalton VieiraDalton Vieira

O cenário externo apresentou um dia sem definições claras para os mercados globais. Nos Estados Unidos, os futuros das bolsas operaram em leve alta de 0,3%, enquanto as bolsas europeias seguiram estáveis, sem direção definida. Na Ásia, houve divergência entre os índices: o Nikkei, do Japão, fechou em alta de 0,9%, ao passo que o índice Reng Seng, de Hong Kong, registrou queda expressiva de 1,1%.

Commodities

As commodities tiveram comportamento negativo na sessão. O barril do petróleo recuou cerca de 0,9%, cotado em US$ 75, apesar de o cenário de curto a médio prazo seguir positivo para o produto. Já o minério de ferro manteve a trajetória de queda, caindo 0,2% e sendo negociado um pouco abaixo dos US$ 93. A expectativa para o minério permanece negativa no curto e médio prazos, sem sinais de recuperação.

Ibovespa

O Ibovespa fechou em baixa de 0,3%, aos 138.840 pontos. Tecnicamente, o mercado esperava um desempenho mais positivo para a sessão, com potencial para superar a máxima histórica de 140.381 pontos. A alta do índice estaria condicionada à superação da máxima do pregão anterior, em 139.496 pontos, aumentando a probabilidade de tendência de alta no curto prazo. Atualmente, o cenário está alinhado para alta também nos prazos médio e longo. A leve baixa recente reforçou uma possível mudança, e a alta acumulada na semana, de 1,2%, corrobora essa visão. Para que o viés de alta se mantenha, é fundamental que o índice não retorne a patamares abaixo de 137.212 pontos.

Dólar

O dólar apresentou uma leve alta de 0,16%, encerrando o pregão em R$ 5,507. O câmbio chegou a testar a região de suporte em R$ 5,480, com níveis relevantes entre R$ 5,470 e R$ 5,428, nos quais o preço pode estancar quedas e buscar recuperação. No momento, não há sinais claros de força compradora para a moeda norte-americana. Para que esse cenário mude, o fechamento acima de R$ 5,569 ou R$ 5,570 se faz necessário, com confirmação ainda mais robusta se a cotação ultrapassar R$ 5,612.

Ações

Petrobras

A Petrobras finalizou o pregão com valorização significativa de 2,27%, fechando em R$ 32,94. A ação conseguiu romper a máxima do pregão anterior, apesar de ainda não ter anulado o sinal de baixa gerado na segunda-feira. Esse sinal de baixa será descartado apenas se o papel superar os R$ 33,17. Considerando que o barril de petróleo recuou cerca de 1% no pregão seguinte, o analista recomenda cautela. Para uma operação de compra com melhor expressão de risco x retorno, seria ideal que a ação mantivesse algum movimento lateral ou mesmo caísse alguns pregões, ampliando o espaço para valorização rumo às resistências localizadas em R$ 34,20 e, posteriormente, R$ 35,00.

Vale 3

As ações da Vale 3 tiveram um desempenho negativo expressivo, com queda de 4,5% e fechamento abaixo de níveis de preços importantes. A queda reforçou a retomada da tendência de baixa no curto prazo, cancelando o sinal de alta temporário do pregão anterior. O papel perdeu suas mínimas semanais, aumentando a probabilidade de novos recuos. As projeções indicam queda até a faixa dos R$ 49,78, valor inferior ao fechamento de R$ 51,41 do último pregão. Outros suportes relevantes situam-se entre R$ 49,58 e R$ 49,20. Para modificar esse cenário, a ação precisaria recuperar forças e ultrapassar os R$ 54,05.

Dalton Vieira

Dalton Vieira

Analista CNPI-T com mais de 18 anos de experiência no mercado financeiro. Analista de valores mobiliários (CNPI-TEM 910). Credenciado pela Apimec desde 2010. Desenvolvedor do método DV de investimentos.

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