Ibovespa testa topo histórico com alta de 1,49% e dólar abaixo de 5,50

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Ibovespa testa topo histórico com alta de 1,49% e dólar abaixo de 5,50

17 jun 2025Última atualização: 17 junho 2025

Dalton VieiraDalton Vieira

Na terça-feira, 17 de junho, as bolsas internacionais apresentaram desempenho negativo em grande parte dos mercados. Os futuros nos Estados Unidos recuaram 0,6%, enquanto o índice Eurostoxx 50 caiu cerca de 1,3%. Na Ásia, houve divergência: o mercado japonês avançou 0,6%, mas Hong Kong registrou queda de 0,3%. Esse cenário global reflete incertezas e volatilidade entre os investidores estrangeiros.

Commodities

No mercado de commodities, o barril de petróleo Brent registra alta de 1,4%, sendo cotado um pouco acima de US$ 73, impulsionando expectativas positivas para o setor. Em contrapartida, o minério de ferro sofreu uma baixa de 1,17%, negociado abaixo dos US$ 93, mantendo seu viés negativo de curto a médio prazo.

Ibovespa

O índice Ibovespa encerrou o pregão com valorização expressiva de 1,49%, alcançando 139.255 pontos. Com este movimento, superou a máxima da semana anterior e testou a resistência do topo histórico, compreendida entre 139.540 e 140.381 pontos. A máxima do dia chegou próxima aos 140.000 pontos, reforçando o viés de alta e a expectativa de confirmação da retomada da tendência de curto prazo caso haja rompimento do patamar histórico.

Do lado oposto, uma perda de força no índice seria indicada por um recuo abaixo dos 137.212 pontos, última mínima registrada. O Ibovespa tem formado mínimas ascendentes e consolidado máximas superiores, sinalizando maior força compradora no curto prazo.

Dólar

O dólar apresentou queda de 1,27%, fechando abaixo da marca de 5,50 reais, em 5,498 pontos. O câmbio já testou a região dos 5,50, identificada como caminho provável no curto a médio prazo. Uma área mais relevante está situada em 5,470 pontos, onde pode ocorrer teste e possível recuperação da moeda americana frente ao real.

Se romper abaixo dessa faixa, o próximo suporte importante fica em 5,428 pontos. Para sinalizar uma reversão da atual tendência de baixa no curto prazo, o dólar precisaria superar os 5,612 pontos, máxima da última sexta-feira, indicando nova força dos compradores.

Petrobras

A ação da Petrobras registrou queda de 0,98%, fechando em R$ 32,21. Este movimento gerou um sinal de baixa no gráfico diário, indicando perda das mínimas ascendentes. Porém, ainda não ocorreu fechamento abaixo de níveis importantes, como a região do Gap de alta inaugurado na última sexta-feira, situada entre R$ 31,75 e R$ 31,91.

O suporte a ser monitorado fica entre R$ 30,70 e R$ 31,25. A ação permanece dentro de um viés de alta, e movimentos laterais ou de baixa podem criar oportunidades de compra de curto prazo. O aumento no preço do petróleo estimula expectativa de alta para o ativo, que pode até reverter o sinal de baixa recente.

A superação dos R$ 33,17 confirmaria essa reversão e aumentaria o potencial para buscar a faixa dos R$ 34,20.

Vale 3

Na última sessão, a ação Vale 3 apresentou forte alta de 3,26%, fechando em R$ 53,83. O papel conseguiu romper o nível de R$ 53,87, revertendo sua tendência de baixa e instaurando um viés de alta de curto prazo.

A expectativa agora é que a ação busque a região dos R$ 55,50, com maior confirmação caso ultrapasse a máxima de R$ 54,05 registrada no pregão. Para investidores posicionados na compra, é recomendada a adoção de stop abaixo dos R$ 51,96, última mínima semanal, para proteção contra possíveis reversões.

Dalton Vieira

Dalton Vieira

Analista CNPI-T com mais de 18 anos de experiência no mercado financeiro. Analista de valores mobiliários (CNPI-TEM 910). Credenciado pela Apimec desde 2010. Desenvolvedor do método DV de investimentos.

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