IPCA-15 avança 0,53% em novembro, diz IBGE 

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IPCA-15 avança 0,53% em novembro, diz IBGE 

24 nov 2022Última atualização: 20 junho 2024

Redação It's MoneyRedação It's Money

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi de 0,53% em novembro, informou nesta quinta-feira (24) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Segundo nota divulgada pelo IBGE, o resultado veio 0,37 ponto percentual (p.p.) acima do resultado de outubro (0,16%). 

Além disso, a inflação anunciada ficou abaixo do esperado pelo mercado, já que o consenso Refinitiv previa 0,56% de alta no comparativo com o mês anterior. 

No ano, o IPCA-15 acumula alta de 5,35% e, em 12 meses, de 6,17%, inferior aos 6,85% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2021, a taxa foi de 1,17%. 

Período Taxa 
Novembro de 2022 0,53% 
Outubro de 2022 0,16% 
Novembro de 2021 1,17% 
Acumulado no ano 5,35% 
Acumulado dos últimos 12 meses  6,17% 

Grupos

 O grupo “Alimentação e bebidas” teve aumento expressivo na passagem de outubro (0,21%) para novembro (0,54%), puxado pelos alimentos para consumo no domicílio (0,60%).  

Destacam-se, em particular, os aumentos nos preços do tomate (17,79%), da cebola (13,79%) e da batata-inglesa (8,99%).  

Além disso, os preços das frutas subiram 3,49%, contribuindo com 0,04 p.p. no resultado do mês. No lado das quedas, cabe mencionar o leite longa vida (-6,28%), cujos preços já haviam recuado em outubro (-9,91%). 

Grupo Variação Mensal (%) Impacto (p.p.) 
Outubro Novembro Outubro Novembro 
Índice Geral 0,16 0,53 0,16 0,53 
Alimentação e bebidas 0,21 0,54 0,04 0,12 
Habitação 0,28 0,48 0,04 0,07 
Artigos de residência -0,35 0,54 -0,01 0,02 
Vestuário 1,43 1,48 0,07 0,07 
Transportes -0,64 0,49 -0,13 0,10 
Saúde e cuidados pessoais 0,80 0,91 0,10 0,12 
Despesas pessoais 0,57 0,27 0,06 0,03 
Educação 0,19 0,05 0,01 0,00 
Comunicação -0,42 0,00 -0,02 0,00 
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços, Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor. 

Índices regionais

Quanto aos índices regionais, todas as áreas pesquisadas tiveram variações positivas em novembro.  

As maiores ocorreram em Recife (0,78%), onde houve alta de 4,97% nos preços da gasolina (4,97%), e em Brasília (0,78%), onde pesou o aumento da energia elétrica (7,44%).  

Já a menor variação foi registrada em Curitiba (0,11%), em função das quedas nos preços das carnes (-3,05%) e das passagens aéreas (-8,27%). 

Região Peso Regional (%) Variação Mensal (%)  Variação Acumulada (%)  
Outubro Novembro Ano 12 meses 
Recife 4,71 0,36 0,78 5,44 6,34 
Brasília 4,84 0,56 0,78 5,06 5,88 
Goiânia 4,96 0,56 0,66 4,11 4,83 
Porto Alegre 8,61 0,28 0,61 3,36 4,36 
Salvador 7,19 0,05 0,60 6,44 7,64 
São Paulo 33,45 0,15 0,56 6,07 6,99 
Belo Horizonte 10,04 -0,04 0,55 4,12 4,69 
Rio de Janeiro 9,77 0,20 0,44 6,50 7,18 
Fortaleza 3,88 0,09 0,42 5,29 5,78 
Belém 4,46 0,18 0,40 5,25 5,58 
Curitiba 8,09 -0,24 0,11 4,45 5,27 
Brasil 100,00 0,16 0,53 5,35 6,17 
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços, Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor. 

 

 

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