Mercado misto: petróleo sobe e minério de ferro cai 1,3%

No pregão desta terça-feira, 11 de fevereiro, o mercado abriu com sinais mistos no cenário internacional. Nos Estados Unidos, os índices futuros estão em leve queda de 0,3%, enquanto as bolsas europeias permanecem estáveis.

Já na Ásia, observamos uma divergência, com o Japão em estabilidade e Hong Kong em queda de 1%. No mercado de commodities, há movimentos distintos. O petróleo Brent registra uma alta de 1,1%, cotado entre $76 e $77, mostrando sinais de recuperação apesar do viés de baixa de curto prazo. Por outro lado, o minério de ferro cai 1,3%, com preços um pouco abaixo de $106.

No Brasil, o Ibovespa apresentou um desempenho positivo no pregão anterior, subindo 0,76% e encerrando em 125.571 pontos, superando as expectativas negativas da última sexta-feira. O dólar, por sua vez, continua em tendência de baixa, encerrando o pregão com uma queda de 0,35% e permanece abaixo de importantes médias de comportamento. As ações de destaque como Petrobras e Vale mostraram performances distintas, refletindo nas expectativas de curto prazo.

Mercado internacional

O cenário global iniciou o dia com volatilidade e incertezas, especialmente nos Estados Unidos, onde os futuros apontaram queda de 0,3%. A Europa manteve-se em um equilíbrio instável, sem movimentos significativos, enquanto na Ásia, o sentimento foi misto. O índice Nikkei, no Japão, permaneceu estável, enquanto o Hang Seng, em Hong Kong, sofreu uma queda de 1%. Movimentos acentuados como este reforçam a necessidade de cautela por parte dos investidores globais.

Commodities

No setor de commodities, observou-se um comportamento divergente. O petróleo Brent apresentou uma alta de 1,1%, com o barril oscilando entre $76 e $77, apontando uma recuperação gradual. Essa valorização pode ter reflexos positivos em empresas do setor, como a Petrobras. Em contrapartida, o minério de ferro registrou uma queda de 1,3%, ficando cotado ligeiramente abaixo dos $106. Tal movimento pode impactar empresas como a Vale, gerando incertezas no curto prazo.

Ibovespa

O Ibovespa terminou o último pregão em alta de 0,76%, alcançando 125.571 pontos. Este desempenho positivo foi uma surpresa, contrastando com as previsões negativas do mercado da sexta-feira anterior. O índice conseguiu ultrapassar a média de comportamento dos últimos dez pregões, consolidando uma tendência de alta a curto prazo.

Entretanto, é fundamental monitorar o suporte em 123.278 pontos; caso este nível seja rompido, poderíamos observar uma reversão na tendência atual, com o índice buscando a faixa de 129.000 a 130.000 pontos.

Dólar

A moeda americana fechou o pregão com uma queda de 0,35% frente ao real, reforçando o cenário de fraqueza. Com o dólar cotado em 5.810, ele permanece abaixo das médias significativas dos últimos dias, indicando uma maior chance de queda para os suportes em torno de 5.707. Para reverter essa tendência de baixa, o dólar precisaria superar a resistência de 5.977, o que alteraria o atual viés pessimista.

Ações específicas

No segmento de ações, a Petrobras encerrou o pregão com uma leve alta de 0,68%, porém continua indecisa no curto prazo, oscilando entre médias de comportamento dos últimos dias, o que aponta para um cenário desafiador para operações de curto prazo. Por outro lado, a Vale apresentou uma alta de 1,04%, mantendo sua tendência de alta, embora enfrentando resistências importantes na faixa dos 56,40 a 58,40. Esta performance positiva reflete em expectativas mais favoráveis no segmento, desde que a ação não volte a fechar abaixo dos 54,31.