Mercados mistos: volatilidade e indicadores em foco hoje

Os mercados globais começaram a terça-feira de forma mista. Nos Estados Unidos, os futuros estão estáveis, mantendo-se no zero a zero. Por outro lado, na Europa, as bolsas operam em leve alta, com um crescimento de 0,4%. Na Ásia, o cenário foi ligeiramente negativo, com destaque para a queda de 0,6% no índice Hang Seng, em Hong Kong. Esses movimentos refletem a volatilidade atual e a busca por estabilidade diante das incertezas econômicas.

Comodities

No campo das commodities, o petróleo Brent está registrando uma queda de 0,6%, com o preço do barril em torno de 70 dólares. Em contrapartida, o minério de ferro apresenta uma recuperação, subindo 1,7% para mais de 102 dólares. Essa alta é vista como uma correção após semanas de quedas consecutivas. Tais movimentações impactam diretamente empresas brasileiras como Petrobras e Vale, sendo importante acompanhar essas variações para entender o reflexo no mercado interno.

Ibovespa

O índice Ibovespa encerrou o pregão anterior com uma alta de 0,29%, atingindo 123.863 pontos. Embora ainda apresente uma tendência indefinida de curto prazo, o viés predominante é de baixa. Para reverter esse cenário, o índice precisaria superar os 125.821 pontos. Caso oscilasse abaixo de 122.529 pontos, poderia estabelecer uma nova tendência de baixa, reafirmando a volatilidade do mercado brasileiro.

Dólar

A moeda americana fechou o último pregão com uma leve queda de 0,12%, cotada a 5,807 reais. A tendência do dólar também se mostra indefinida no curto prazo, mas uma recuperação poderia ocorrer se a cotação rompesse a barreira de 5,951 reais. No entanto, existe a possibilidade de novos recuos, especialmente se o valor cair abaixo de 5,762 reais. Em um panorama mais amplo, espera-se que o dólar possa continuar em um movimento de queda gradual frente ao real nos próximos meses.

Ações específicas

Em relação às ações, a Petrobras encerrou o pregão de ontem estagnada em 30,10 reais, sinalizando uma tendência de baixa, com suporte na faixa entre 32,90 e 33,69 reais. Para que ocorra uma sinalização mais positiva, a superação dos 34,40 reais seria necessária. Por outro lado, a Vale fechou em queda de 1,25%, a 53,76 reais. A ação apresenta um movimento lateral, com implicações para estratégias de curto prazo. A expectativa é que, caso o suporte entre 52,66 e 53,08 reais seja testado, seguido de uma alta, possa haver uma oportunidade de compra visando 56,00 a 57,15 reais. A superação dos 55,20 reais reforçaria um cenário mais otimista.