Ibovespa sobe 0,85%, com a melhora na percepção de risco global

O Ibovespa fechou em alta (+0,85% aos 99.700 pontos), seguindo o comportamento observado nas bolsas americanas, com a melhora na percepção de risco do sistema financeiro global nos últimos dias.

As commodities tiveram um dia mais positivo, principalmente no caso do petróleo, o que fez com que as produtoras brasileiras tivessem um bom pregão, assim como os grandes bancos, sendo esses os dois grupos de companhias que levaram o índice a colar nos 100 mil pontos novamente.

Dólar

O dólar fechou em queda (-0,85% a R$ 5,21), em dia mais fraco para a divisa americana ao redor do mundo. Os principais drivers do movimento foram a entrada de fluxo estrangeiro e o desmonte de posições defensivas vendidas contra o real, dada a melhora no ambiente de riscos global.

No cenário interno, há a expectativa de que as discussões em torno da nova âncora fiscal caminhem para uma resolução para que o projeto seja apresentado ao congresso.

Curva de juros

A curva de juros fechou em queda ao longo de todos os vencimentos, principalmente nos vértices intermediários e longos, em movimento de perda de inclinação.

A melhora nos ativos no exterior, aliado ao fato de que o adiamento da viagem de Lula à China deverá acelerar as discussões em torno da regra fiscal foram os principais motivadores de preços para os juros, mesmo que mais uma rodada de deterioração das expectativas de inflação medidas pelo Focus.