Ibovespa sobe 1,10% e atinge os 114 mil pontos pela primeira vez em 2023

O Ibovespa fechou em alta (+1,1% aos 114.300 pontos), prevalecendo o fluxo de investidores estrangeiros, que aproveitam o ambiente mais orientado ao risco nos mercados globais para comprar os ativos brasileiros, que parecem bastante descontados.

As empresas de commodities metálicas, além da Petrobras, se recuperaram do dia negativo na terça-feira e contribuíram para o fechamento positivo.

Os bancos seguiram a mesma tendência, apesar de continuarem bastante voláteis, dada a exposição de boa parte deles à Americanas.

Dólar

O dólar fechou em queda (-1,22% a R$ 5,08), no menor valor de fechamento desde o dia 4 de novembro, a primeira semana após a eleição de Lula.

As moedas de emergentes têm mostrado força contra a divisa americana, dado que o FED parece cada vez mais próximo do fim do ciclo de alta de juros, o que da visibilidade para que os operadores busquem ativos de risco ao redor do mundo, situação na qual o Brasil tem se destacado, dados os preços depreciados, fechamento das fronteiras russas e a China ainda em processo de reabertura após o fim da política Covid-Zero.

Curva de juros

A curva teve dia próximo da estabilidade, em pregão com noticiário esvaziado e, mais uma vez, com agenda política de poucas declarações públicas.

O mercado tem prestado atenção às declarações de Lula e às mudanças de expectativas de inflação, dado que o novo governo tem indicado um viés mais gastador e com menor preocupação ao endividamento.

Na ausência de falas nessa linha, o mercado tem tido espaço para retirada de prêmios da curva.