Boletim Focus: Previsão de inflação tem nova queda

Pela terceira semana seguida, a previsão de inflação tem queda no Brasil. Segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (30) pelo Banco Central, o país deve fechar o ano com índice de 4,63%. Na semana anterior, a previsão do mercado era de 4,65%.

Assim, a estimativa para este ano está acima do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3,25% para 2023, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior 4,75%.

Boletim Focus: Previsão de inflação

Já para 2024, a projeção da inflação ficou em 3,9%. Para 2025 e 2026, as previsões são de 3,5% para os dois anos.

Para conseguir manter a inflação sob controle, o BC usa mecanismos como a taxa básica de juros da economia, a Selic. Por isso, as decisões do Copom relativas à Selic têm relação direta com o comportamento de preços. Hoje, a Selic está em 12,75% ao ano. A próxima reunião do Copom está marcada para esta terçafeira (31) e quarta-feira (1º). Já a última reunião do ano será nos dias 12 e 13 de dezembro. A estimativa é que o Copom mantenha um ritmo de corte da taxa em 0,50 ponto percentual.

PIB e câmbio

Por outro lado, a projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano ficou em 2,89%. Ou seja, houve um leve recuo, já que a última semana projetava um o Produto Interno Bruto (PIB) de 2,90% para 2023.

Para 2024, a expectativa para o PIB é de crescimento de 1,5%. Para 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,9% e 2%, respectivamente.

Por fim, a previsão para a cotação do dólar está em R$ 5 para o fim deste ano. Para o fim de 2024, a previsão é que a moeda americana fique em R$ 5,05. Já a previsão para a taxa Selic se mantém inalterada há 12 semanas, em 11,75% para este ano. Para 2024, a previsão é de uma taxa de 9,25%, e de 8,75% para 2025 e 8,5% para 2026.

Todos os números do Boletim Focus podem ser consultados no site do Banco Central.

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