Tabela regressiva previdência: o que é e como funciona
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Tabela regressiva previdência: o que é e como funciona
19 set 2023•Última atualização: 20 junho 2024


A busca por segurança financeira e estabilidade no futuro é uma preocupação que atravessa gerações. Nesse contexto, a previdência privada surge como uma solução inteligente para quem deseja garantir um amanhã tranquilo.
Dentro desse cenário, a tabela regressiva da previdência se destaca como uma estratégia que pode fazer toda a diferença no seu planejamento financeiro.
Neste artigo, exploraremos em detalhes o que é a tabela regressiva, como ela funciona, suas vantagens e desvantagens, comparando-a com a tabela progressiva e reforçando como funciona sua aplicação no PGBL e no VGBL.
Portanto, se você está em busca de informações valiosas para tomar decisões financeiras mais embasadas, siga com a gente!
O que é a tabela regressiva?
Em resumo, a tabela regressiva previdência é um instrumento que determina a tributação sobre os rendimentos de investimentos de longo prazo, como é o caso dos planos de previdência privada.
Nesse modelo, quanto maior o tempo de contribuição, menor será a alíquota do Imposto de Renda (IR) incidente sobre o montante resgatado. Em outras palavras, a ideia é incentivar o investidor a manter seu dinheiro na aplicação por um período mais longo, potencializando o crescimento do patrimônio.
Como funciona a tabela regressiva?
A dinâmica da tabela regressiva é simples, mas muito vantajosa. Ela possui em sua composição uma série de alíquotas decrescentes, aplicadas de acordo com o tempo de acumulação do investimento.
Ou seja, quanto mais tempo você mantém o dinheiro investido, menor será a alíquota do IR no momento do resgate.
A tabela funciona da seguinte forma:
- até 2 anos — 35%;
- de 2 a 4 anos — 30%;
- de 4 a 6 anos 25%;
- de 6 a 8 anos — 20%;
- de 8 a 10 anos — 15%;
- acima de 10 anos — 10%.
Contudo, vale reforçar que esse cálculo vale para cada aporte isoladamente. Ou seja, o aporte que você fez há 10 anos estará na alíquota mínima de 10%. Em contrapartida, a aplicação feita hoje iniciará no patamar de 35%, independentemente do tempo que você já possui essa previdência.
Principais vantagens
- Incentivo ao longo prazo: como mencionado anteriormente, a tabela regressiva previdência oferece um incentivo concreto para que os investidores mantenham seus recursos aplicados por um período mais estendido. Isso favorece o crescimento dos investimentos e a construção de um patrimônio sólido.
- Redução da tributação: a progressiva diminuição das alíquotas ao longo do tempo significa que você pagará menos Imposto de Renda sobre seus rendimentos à medida que o tempo passa, o que é especialmente benéfico para quem planeja resgatar os recursos no futuro.
- Planejamento financeiro: a tabela regressiva facilita o planejamento financeiro de longo prazo, permitindo uma estimativa mais precisa dos rendimentos líquidos obtidos no momento do resgate.
Principais desvantagens
- Menos flexibilidade: uma das principais desvantagens da tabela regressiva é a falta de flexibilidade em relação aos resgates de curto prazo. Caso haja a necessidade de resgatar o investimento antes do prazo estabelecido, a alíquota de IR pode ser menos vantajosa.
- Tributação por aporte: como antecipamos, a alíquota é aplicada individualmente para cada aporte. Então, caso o seu plano seja resgatar a previdência em sua totalidade após 10 anos, será feita uma média das alíquotas no momento. Então, não serão todos os aportes que chegarão ao mínimo de 10%.
Tabela regressiva versus tabela progressiva
É importante entender a diferença entre a tabela regressiva e a tabela progressiva, que é a outra opção de tributação em planos de previdência privada. Enquanto na tabela regressiva as alíquotas diminuem com o tempo de investimento, na tabela progressiva elas são fixas e variam de acordo com o montante do resgate.
Porém, a escolha entre as duas opções deve considerar diversos fatores, incluindo o horizonte de investimento, perfil de risco e objetivos financeiros.
Aplicação da tabela regressiva no PGBL e no VGBL
A tabela regressiva também se aplica aos planos de previdência privada PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre). Ambos os planos oferecem vantagens tributárias e são adequados para diferentes perfis de investidores.
No PGBL, as contribuições realizadas são dedutíveis da base de cálculo do IR, até o limite de 12% da renda bruta anual tributável. O imposto, nesse caso, incide sobre o montante total resgatado da sua previdência no futuro, seguindo a tabela regressiva.
Por outro lado, no VGBL, as contribuições não são dedutíveis, porém, o IR é cobrado apenas sobre os rendimentos, também de acordo com a tabela regressiva.
Para quem é indicada a tabela regressiva?
Primeiramente, a tabela regressiva previdência é especialmente indicada para aqueles que têm um horizonte de investimento de longo prazo e podem se comprometer a não resgatar o valor investido por um período considerável.
Assim, ela se alinha bem com objetivos de construção de patrimônio e planejamento financeiro a longo prazo. Por outro lado, se você busca maior flexibilidade nos resgates ou tem objetivos de curto prazo, pode ser interessante avaliar outras opções de tributação.
Conclusão
Resumidamente, a tabela regressiva da previdência é uma ferramenta valiosa para otimizar seus investimentos em previdência privada, permitindo a redução gradual da tributação sobre os rendimentos ao longo do tempo.
Compreender seu funcionamento, vantagens e desvantagens é essencial para tomar decisões financeiras mais informadas e alinhadas com seus objetivos pessoais. Lembre-se sempre de consultar um profissional especializado antes de tomar qualquer decisão de investimento, para garantir que suas escolhas estejam alinhadas com sua situação financeira e planos futuros.
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