IGP-M no Brasil, PIB nos EUA e PMI na China

No Brasil, tivemos o IPCA-15 vindo levemente acima do esperado, com uma taxa de 4,84% para o acumulado de 12 meses ante uma expectativa de 4,80%. Por outro lado, a taxa no mês anterior era de 5,05%, sinalizando que o país está com uma inflação cada vez mais baixa.

Além disso, tivemos a receita tributária federal vindo acima do esperado, em R$ 215,6 bilhões. Ante uma receita de R$ 174,3 bilhões no dado anterior, um aumento relevante.

Por fim, o Caged sinalizou um aumento de 190,4 mil novas vagas de carteira assinada em outubro, ante uma criação de 211,8 mil novas vagas em setembro, um dado não tão bom, mas ainda apresentando criação de novos empregos.

IGP-M no Brasil

Para hoje, teremos a divulgação do IGP-M mensal de novembro, além da dívida bruta sobre o PIB, o balanço orçamentário federal e o índice de preços ao produtor em outubro, sendo mais um dia de dados bastante importantes para o país.

Nos EUA, tivemos os preços dos imóveis vindo levemente abaixo do esperado, algo bastante positivo, pois sinaliza um enfraquecimento na demanda do setor, aliviando os juros do país.

Além disso, tivemos a confiança do consumidor aumentando de 99,1 em outubro para 102,0 em novembro, ante uma expectativa de 101,0, um dado importante que mostra a percepção positiva do consumidor americano sobre a economia.

Para hoje, teremos a divulgação do PIB trimestral, dos estoques no varejo, da balança comercial de bens e dos estoques de petróleo bruto, sendo um dia bem importante para o país Na Europa não tivemos dados relevantes sendo divulgados ontem e para hoje teremos somente a divulgação da inflação na Espanha e na Alemanha.

Na Ásia tivemos um dado bastante positivo no Japão, com a inflação vindo de 3,0% no acumulado do ano, ante uma expectativa e um dado anterior de 3,4%, dessa forma, a pressão para um aumento nos juros acaba reduzindo e aliviando a economia local.

Para hoje teremos no fim do dia a divulgação do PMI industrial e de não-manufatura para novembro na China, projetando leve melhora em relação ao mês anterior.

Empresas

A ISA Cteep (TRPL4) anunciou a entrada em operação do Compensador Estático da SE João Neiva 2. O empreendimento tinha iniciado parcialmente em março desse ano, com apenas 66% da RAP sendo contabilizada.

A partir de agora, a empresa está habilitada a operar recebendo 90% da RAP, com previsão de receber a totalidade do valor apenas em dezembro desse ano. O investimento foi de R$ 350 milhões, com a RAP anual simbolizando 18% do valor, um patamar alto quando comparado aos valores atuais, que rodam em torno de 10%.

O conselho de administração da Vibra (VBBR3) informou via fato relevante que não se interessou pela proposta da Eneva (ENEV3) para uma fusão das operações. De acordo com a empresa, “o Conselho estará atento a uma eventual nova manifestação da Eneva, caso seja de seu interesse melhorar significativamente os termos apresentados”.

O fato de que a empresa nova seria dividida em partes iguais mesmo com a Vibra possuindo um valor 25% maior incomodou a empresa, que não encerrou as negociações, mas aguarda uma oferta melhor.

Para mais detalhes das empresas, incluindo a recomendação e os preços alvo, acesse os relatórios no app da DV ou no site Blue Academy caso seja um cliente Blue.

Mercado interno

O Ibovespa encerrou o último pregão, dia 28, com uma alta de 0,64%. Dessa forma, confirmando um fundo ascendente no gráfico diário (GD) e gerando uma nova máxima na atual tendência de alta de curto a médio prazo. A sinalização positiva desta terça-feira gera uma projeção de alta nos 128.943 pontos.

O índice tem resistência pela frente em 130.125 e 131.190 (máxima histórica). Para anular essa expectativa de alta, será necessário um retorno abaixo dos 124.839 pontos. Em caso de queda, o IBOV tem os seguintes níveis de suporte: 125.517, média móvel de 10 períodos do GD e os 123 mil pontos.

Dólar

O dólar encerrou o último pregão (28) com uma queda de 0,54%. Assim, confirmando a pressão vendedora na região da média móvel de 10 períodos no gráfico diário (GD). Dessa forma, apesar da queda mais fraca dos últimos pregões, a maior probabilidade é a ocorrência do rompimento do fundo anterior, com a mínima registrada em 4.845.

Abaixo desse patamar, existem suportes em 4.836,5 e 4.800. Para reverter o atual viés de baixa, será necessário primeiro superar a máxima desta terça-feira, situada em 4.909,5. Lembrando que para reverter a tendência de baixa no GD, será necessário ultrapassar os 4.966 pontos.

Mercado externo

Por fim, o S&P 500 encerrou o pregão mais recente (28) com uma alta de 0,10%. Apresentando uma recuperação após testar o suporte proporcionado pela região do topo anterior (4.541).

A superação da máxima desta terça-feira, localizada em 4.568, reforçará uma maior probabilidade de testar os próximos níveis de resistência em 4.582 e 4.607. Inclusive, a projeção de alta desta leve lateralização do índice aponta para 4.595 pontos.

Por outro lado, o retorno do índice abaixo de 4.540 indicará o provável teste da média móvel de 10 períodos do gráfico diário. Mantendo o processo de correção na atual tendência de alta de curto prazo.