Lucro do Banco do Brasil (BBAS3) sobe 4,8% no 4T23, para R$ 9,4 bilhões

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Lucro do Banco do Brasil (BBAS3) sobe 4,8% no 4T23, para R$ 9,4 bilhões

9 fev 2024Última atualização: 20 junho 2024

Redação It's MoneyRedação It's Money
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O Banco do Brasil (BBAS3) reportou lucro líquido ajustado de R$ 9,4 bilhões no quarto trimestre de 2023 (4T23). Já no acumulado do ano passado o número foi recorde, em R$ 33,8 bilhões e avanço de 8,7% na comparação com 2022.

Nesse sentido, o resultado subiu 4,8% na comparação com o quarto trimestre de 2022 (4T22) e 7,5% em relação ao terceiro trimestre de 2023.  Ademais, o banco finalizou quarto trimestre com R$ 2,172 trilhões em ativos. O número representa um avanço de 7,1% ante o mesmo período do ano anterior. Porém, uma queda de 3,4% em três meses.

Já o patrimônio líquido do banco ficou em R$ 173,076 bilhões, avanço anual de 5,5%.

Segundo relatório divulgado pela instituição financeira, o resultado teve influência, principalmente, do bom desempenho comercial e pelo crescimento das carteiras de crédito e da tesouraria, que impactaram positivamente a margem financeira bruta.

Análise de resultado BBAS3 (4T23)

"O lucro do banco foi muito bom, atingindo um patamar de ROE mais alto do que os últimos trimestres, por outro lado, alguns pontos me preocuparam", avalia Renato Reis, analista fundamentalista na DVinvest.

Segundo ele, a inadimplência aumentou no trimestre atual, forçando o banco a gastar mais com provisões, que aumentaram de forma mais acelerada do que a receita.

Além disso, o analista explica que o spread com os clientes reduziu, o que fica ainda pior caso seja ajustado pela Provisão para Devedores Duvidosos (PDD). Por fim, o Basileia também baixou, aumentando sua exposição.

"Mesmo com um guidance positivo para 2024, fico preocupado com a inadimplência aumentando e o spread ajustado caindo, pois isso define a rentabilidade futura do banco, podendo afetar o guidance para o ano que vem", finaliza.

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Confira a tabela com os principais resultados do Banco de Brasil (BBAS3) no 4T23. Acesse o release completo no site da empresa.

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Histórico de resultados BBAS3

Agora, confira abaixo o histórico de resultados do Banco do Brasil (BBAS3), com um resumo dos principais números levantados no reporte das empresa, além da análise do especialista. Boa leitura!

Balanço corporativo BBAS3 3T23

O Banco do Brasil (BBAS3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 8,8 bilhões no terceiro trimestre de 2023 (3T23), mantendo-se estável no trimestre e com crescimento de 4,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

"No trimestre o resultado foi influenciado principalmente pelo bom desempenho comercial. Além disso, o crescimento das carteiras de crédito e da tesouraria impactaram positivamente a margem financeira bruta (+3,5%)", informou o BB em seu relatório.

Além disso, segundo documento, na comparação dos nove meses acumulados (9M23/9M22), o lucro líquido ajustado foi de R$ 26,1 bilhões (+14,0%).

Para Renato Reis, analista fundamentalista da DVinvest que faz análises dos resultados corporativos para o It’s Money, a inadimplência do Banco do Brasil apresentou redução, sinalizando que pode ter marcado um topo, o que pode ajudar ainda mais na rentabilidade.

Ademais, segundo ele, o Índice Basileia e a cobertura aumentaram, o que traz ainda mais segurança para o banco. "O aumento no alvo se deu justamente por uma expectativa mais positiva para o ROE futuro. Isso devido à queda na inadimplência e uma manutenção dos bons resultados mesmo em um cenário mais adverso", observou Reis.

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Confira a tabela com os principais resultados do Banco de Brasil (BBAS3) no 3T23. Acesse o release completo no site da empresa

Balanço corporativo BBAS3 2T23

No release de resultados do segundo trimestre de 2023 (2T2023), o Banco do Brasil (BBAS3) reportou lucro líquido ajustado de R$ 8,8 bilhões. A cifra é 11,7% maior que a registrada no mesmo período em 2022. Porém, na comparação com os três primeiros meses deste ano, o resultado foi 2,8% superior.

Assim, o resultado veio acima do esperado pelo mercado. O RSPL anualizado alcançou 21,3%.

“No trimestre, o resultado foi influenciado pelo bom desempenho comercial e pelo crescimento das carteiras de crédito que impactaram positivamente a margem financeira bruta (+8,2%) e as receitas de prestação de serviços (+1,9%), especialmente àquelas vinculadas ao desembolso de crédito”, diz a empresa no comunicado de resultado.

Na análise de Renato Reis, analista fundamentalista da DVinvest, o resultado é considerado misto. “Se por um lado o ROE atingiu um patamar bastante positivo, por outro, a empresa está se expondo mais. Isso porque tem spread pelo risco piorando, inadimplência aumentando e com os indicadores de solidez, como o Basileia e a cobertura, reduzindo.”

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Redação It's Money

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