3 exemplos de títulos públicos para investir
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3 exemplos de títulos públicos para investir
10 dez 2022•Última atualização: 12 junho 2024
Os títulos públicos ativos de renda fixa emitidos pelo governo por meio do Tesouro Nacional representam a dívida pública e são usados para arrecadar dinheiro para financiar as atividades do governo, como melhorias de serviços para a população, educação, saúde e segurança.
Basicamente, o investidor “empresta” recursos ao governo ao aplicar nesses ativos. Existem diversos exemplos de títulos públicos, entre eles: títulos prefixados, pós-fixados e híbridos.
Vamos ver os exemplos em detalhes?
Boa leitura!
1- Títulos Públicos Prefixados
Os títulos públicos prefixados possuem uma rentabilidade acordada no momento do investimento.
Assim, o investidor consegue prever exatamente qual a rentabilidade receberá com o investimento, sendo uma boa alternativa para quem prefere previsibilidade.
Dentro do universo dos prefixados, ainda há duas categorias: o Tesouro LNT e o Tesouro NTN-F.
Tesouro Prefixado LNT
Nesse caso, o investidor recebe os juros no dia do vencimento do título.
Tesouro Prefixado NTN-F
Aqui, os juros são pagos de seis em seis meses, sendo um investimento mais recomendados para objetivos no médio prazo.
2- Títulos pós-fixados
Nos títulos pós-fixados, diferente dos prefixados, a rentabilidade não é fixa. Ou seja, o valor que o investidor receberá no final é impactado por uma série de fatores. Veja abaixo:
Tesouro Selic (LFT)
Como o próprio nome diz, o Tesouro Selic tem sua rentabilidade atrelada à Taxa Selic, que é a taxa básica de juros da nossa economia.
No momento (dezembro de 2022), a Selic está em 13,75% ao ano. Portanto, este é o retorno anual de quem investe no Tesouro Selic.
No entanto, vale ressaltar que esse tipo de ativo paga o investidor apenas no vencimento.
Assim, o investidor fica sujeito ao vai e vem da economia, já que a taxa de juros sobe e desce de acordo com cada momento.
Por esse motivo, não tem como saber ao certo qual será o retorno no final, principalmente em vencimentos de longo prazo, apesar das previsões dos economistas.
Justamente por isso, o Tesouro Selic costuma ser uma opção mais vantajosa para aplicações de curto prazo.
3- Títulos Híbridos
Os títulos híbridos também são chamados de títulos mistos. Eles são compostos por duas partes: uma prefixada e outra pós-fixada.
Tesouro IPCA
O Tesouro IPCA tem sua rentabilidade atrelada à inflação, tendo como referência o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Desse modo, esse tipo de investimento é imprevisível no longo prazo, já que a inflação oscila conforme o andamento da economia do País.
No entanto, o Tesouro IPCA tem rentabilidade baseado tanto na inflação quanto na taxa de juros prefixada, o que garante retornos acima da inflação.
Portanto, o investidor fica protegido quanto às mudanças inflacionárias, protegendo o seu poder de compar.
Por isso Tesouro IPCA é geralmente mais indicado para aplicações de médio e longo prazo e possui dois modelos de investimentos:
- IPCA NTN-B: investidor recebe os juros a cada seis meses;
- IPCA NTN-B Principal: juros são pagos apenas no vencimento.
Conforme os exemplos de títulos públicos vistos acima, podemos observar que cada um deles possui características próprias. Assim, a escolha para sua carteira deve ser feita observando uma série de fatores, como:
- Perfil de investidor;
- Cenário econômico;
- Objetivos no curto, médio e longo prazo.
Portanto, você não precisa analisar todas essas variáveis por conta própria, já que existem especialistas altamente qualificados para te ajudar na montagem de sua carteira.
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Redação It's Money
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