XINA11: conheça o ETF Trend China

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XINA11: conheça o ETF Trend China

30 jan 2025

Ana Claudia PivaAna Claudia Piva
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Investir em mercados internacionais tem se tornado cada vez mais acessível para os brasileiros, e um exemplo disso é o XINA11. Ele é um ETF (Exchange Traded Fund) que possibilita investir nas principais empresas chinesas listadas em bolsas globais, de forma simples e eficiente.

Mas será que o XINA11 é o melhor ETF da China? E como funciona a distribuição de dividendos do XINA11? Se você quer saber tudo sobre como investir no XINA11, acompanhe este artigo até o final!

O que é o XINA11?

O XINA11 é o primeiro ETF brasileiro dedicado exclusivamente à China, lançado pela XP Asset Management em agosto de 2021. Sua proposta é replicar o desempenho do índice MSCI China, que reúne ações de grandes e médias empresas chinesas listadas em várias bolsas, como Hong Kong, Nova York e até mesmo na China continental.

Dessa forma, o investidor consegue exposição a diferentes tipos de ações (A-shares, B-shares, H-shares e ADRs).

O principal objetivo do XINA11 é permitir que brasileiros invistam, de maneira prática, em setores relevantes da economia chinesa — como tecnologia, consumo e saúde. Nomes de peso como Alibaba, Tencent e Meituan Dianping costumam estar presentes na carteira do índice MSCI China, trazendo oportunidades que vão além do mercado brasileiro.

Além disso, o XINA11 possui taxa de administração de 0,30% ao ano e pode ser adquirido com valores bastante acessíveis, já que cada cota costuma ter preço baixo em comparação a ações individuais.

Isso faz dele uma ferramenta interessante para quem quer diversificar internacionalmente sem precisar de um grande capital inicial.

XINA11 é o melhor ETF da China?

É comum se perguntar se o XINA11 seria o melhor ETF da China. Afinal, existem outras opções disponíveis, tanto no Brasil quanto no exterior, que também dão acesso ao mercado chinês. A resposta vai depender do seu perfil de investidor e dos objetivos que você busca para a sua carteira.

Entre os diferenciais do XINA11, podemos destacar:

1 - Praticidade

Por ser negociado na B3, basta ter conta em uma corretora brasileira para investir no XINA11. Assim, não é necessário enviar dinheiro para o exterior ou lidar com plataformas internacionais.

2 - Diversificação

O índice MSCI China é amplo e inclui diversos setores, principalmente tecnologia, consumo e serviços financeiros. Isso ajuda a diluir os riscos de investir em apenas uma ou poucas empresas.

3 - Baixo custo

A taxa de administração de 0,30% ao ano é competitiva se comparada aos custos de operar diretamente no exterior ou de outros ETFs internacionais.

Por outro lado…

Existem ETFs que seguem índices mais específicos ou focados em empresas de maior crescimento e volatilidade. Se o seu interesse for um nicho específico — como empresas de tecnologia pura ou setores industriais — talvez você encontre alternativas mais alinhadas ao seu perfil de risco.

Portanto, definir se o XINA11 é o melhor ETF da China depende do que você busca: diversificação ampla ou foco em setores mais segmentados.

XINA11 paga dividendos?

Muita gente também se pergunta se o XINA11 paga dividendos. A resposta é sim, porém, é preciso entender como funciona a distribuição de proventos em ETFs.

O XINA11, assim como outros ETFs, recebe os dividendos das empresas que compõem o índice MSCI China. Esses proventos são então repassados aos cotistas do fundo, de acordo com as políticas de distribuição do próprio ETF.

No entanto, o valor e a regularidade dos dividendos podem variar bastante, pois dependem do desempenho das empresas subjacentes e de suas políticas de pagamento.

Para quem busca rendimentos frequentes, é importante lembrar que o foco do XINA11 está mais na valorização das cotas a longo prazo do que na geração de renda passiva recorrente. Embora o dividendo possa ser um bônus, a tese principal de investimento aqui é participar do crescimento econômico da China, podendo obter ganhos pela apreciação do ETF ao longo do tempo.

Breve histórico do XINA11

Lançado em agosto de 2021, o XINA11 chegou ao mercado como um marco para a B3, sendo o primeiro ETF brasileiro dedicado exclusivamente à China. Seu valor inicial de cota foi de R$ 10, com a emissão de mais de 45 mil cotas na estreia.

No entanto, o cenário econômico global passou por desafios nos últimos anos, impactando o mercado chinês. O XINA11 acumulou, desde seu lançamento, uma rentabilidade negativa que supera os 40%.

Apesar dessa volatilidade, o ETF mantém relevância para investidores que acreditam em uma possível recuperação da China em um horizonte de longo prazo.

Atualmente, o volume total em aberto ultrapassa R$ 1 milhão, com negociação diária que chega a cerca de R$ 120 mil. Em janeiro de 2025, a cota está em torno de R$ 7,23, o que pode ser visto como uma oportunidade de entrada para quem enxerga um potencial de valorização futuro no mercado chinês.

Como investir no XINA11

Agora que você já entendeu o que é o XINA11, seus benefícios e riscos, chegou a hora de conferir, de forma mais detalhada, como investir no XINA11. Se você quer aproveitar as oportunidades oferecidas por esse ETF, siga o guia abaixo:

1 - Abra uma conta em uma corretora confiável

Se você ainda não tem conta em corretora de valores, pesquise instituições que ofereçam boa infraestrutura, taxas atrativas e que sejam regulamentadas, como a XP.

Depois, faça o cadastro junto à corretora. Geralmente, é preciso informar dados pessoais e comprovar residência e renda. Depois que for aprovada, você já pode enviar o dinheiro para sua conta na corretora via TED ou PIX, pois é dali que serão retirados os fundos para as negociações.

2 - Pesquise pelo código XINA11

Assim que sua conta estiver com saldo disponível, acesse o home broker (ou a plataforma de investimentos). No campo de busca, digite o código XINA11.

Então, confira o preço das cotas e avalie se o momento é oportuno para a sua estratégia. Você pode optar por lançar uma ordem de compra a mercado (para execução imediata) ou uma ordem limitada, definindo o valor máximo que deseja pagar.

3 - Defina a quantidade de cotas

Uma das vantagens de investir no XINA11 é que o valor de cada cota costuma ser relativamente acessível. Portanto, mesmo com pouco capital, você consegue ter exposição ao mercado chinês.

Por isso, antes de comprar, reflita sobre o percentual do seu portfólio que deseja alocar em renda variável internacional. Diversificar é importante para diluir riscos.

4 - Acompanhe sua carteira

Depois de realizar a compra, mantenha um acompanhamento constante. O preço do XINA11 pode sofrer oscilações significativas conforme a conjuntura econômica e política da China.

Se, com o tempo, a participação do XINA11 ficar muito grande ou pequena em relação aos seus objetivos, considere rebalancear sua carteira, vendendo ou comprando mais cotas.

Vale a pena investir no XINA11?

Com destaque em setores como tecnologia e consumo, o XINA11 permite aproveitar o potencial de crescimento de uma das maiores economias do mundo. Apesar dos riscos associados à volatilidade e ao câmbio, sua diversificação e baixo custo fazem dele uma peça importante para a construção de uma carteira robusta e global.

Seja você um investidor experiente ou iniciante, considerar o XINA11 pode ser uma oportunidade de estar mais próximo das tendências globais e ampliar seu horizonte financeiro. E você, já investe em ETFs? Avalie suas metas e veja se o XINA11 faz sentido para você!

E não esqueça: uma assessoria de investimentos pode ajudar na sua decisão.

Ana Claudia Piva

Ana Claudia Piva

Jornalista profissional com mais de 20 anos de experiência (MTB 43.842/SP). Editora-chefe do Portal It's Money. Especialista em gestão de conteúdo pela Universidade Metodista de São Paulo e em Search Engine Optimization (SEO).

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