Bolsa brasileira sobe 1,66% e reverte cenário de queda

O Ibovespa fechou em alta (+1,66% aos 114.600 pontos), em uma reversão do cenário de queda que havia enfrentado até o momento na semana.

As empresas ligadas ao ciclo doméstico tiveram um dia de performance muito forte, se recuperando do tombo da volta.

Houve ainda uma diminuição do risco institucional das eleições, após as tensões entre a campanha de Bolsonaro e o TSE esfriarem.

O destaque negativo ficou para os produtores de commodities metálicas, destacadamente a Vale, pior performance da referência hoje.

Dólar

O dólar fechou em queda (-1,39% a  R$ 5,31), em dia de alívio para os ativos de riscos brasileiros.

O dia foi positivo para a divisa americana contra os pares desenvolvidos, em especial o Euro, após a presidente do BC europeu indicar uma postura menos rígida frente à inflação no continente.

Por aqui, nos momentos finais do pregão houve a divulgação de uma carta assinada por Lula onde ele se comprometeu com a responsabilidade fiscal, mas isso causou apenas uma movimentação momentânea nos preços.

Curva de juros

A curva de juros fechou com compressão de taxas ao longo de todos os vencimentos, se aproveitando de um viés mais positivo dos ativos de riscos brasileiros hoje.

A curva de Treasuries também apresentou queda, dando espaço para uma reprecificação nos juros dos demais países.

Os dados da economia americana, que apresentou crescimento forte no 3º trimestre, não parecem ter gerado pressão adicional nas expectativas de alta de juros por lá, dado que uma abertura mais aprofundada mostra desaceleração em linhas importantes.