Projeções estáveis

No Brasil tivemos a divulgação do Boletim Focus que apresentou estabilidade na maioria das projeções, somente o PIB de 2024 sofreu um leve aumento para 1,59% e o câmbio de 2025 apresentou redução para R$ 5,00, com ambos dados sinalizando um melhor momento econômico. Para hoje não teremos a divulgação de dados relevantes.

Nos EUA não tivemos dados relevantes sendo divulgados ontem e para hoje teremos a divulgação da balança comercial referente a novembro, além disso, teremos a projeção do PIB feita pelo Fed de Atlanta, que deve apresentar manutenção de 2,5% de crescimento para o quarto trimestre do ano passado.

Na Europa tivemos a divulgação da taxa hipotecaria no Reino Unido em dezembro apresentando redução em relação ao mês anterior, algo positivo, por outro lado, as encomendas à indústria alemã vieram abaixo do esperado, com um crescimento de somente 0,3% em novembro, ante uma expectativa de crescer 1,0%. Para hoje teremos a divulgação da produção industrial na Alemanha e a taxa de desemprego na Zona do Euro.

Na Ásia tivemos a divulgação dos gastos domésticos no Japão, que vieram bem abaixo do esperado em novembro, com uma queda de 1,0%, enquanto havia uma expectativa de crescer 0,2%. Para hoje não teremos a divulgação de dados relevantes.

Empresas

A Aeris (AERI3) celebrou um acordo com a Vestas para prorrogar o contrato de fornecimento da empresa até 2028. Com o prazo extra, a empresa pretende gerar mais R$ 7,6 bilhões em receitas, o que deve ajudar bastante no lado financeiro da Aeris, que está passando por uma fase mais complicada em relação ao preço de sua ação.

A Tenda (TEND3) divulgou suas projeções para o ano de 2024. Nas vendas líquidas, a empresa pretende vender entre R$ 3,2 e R$ 3,5 bilhões, enquanto a Alea deve vender algo entre R$ 400 e R$ 500 milhões. Na margem bruta, a Tenda pretende voltar a apresentar um valor entre 29% e 31%, em linha com o que foi visto antes da última crise de margens, o que é bastante positivo.

Por fim, a empresa deve apresentar um EBITDA entre R$ 375 e R$ 425 milhões, um pouco abaixo do consenso, mas já sinalizando uma boa recuperação em relação aos últimos anos. A companhia ainda citou que as projeções não contam com o programa Pode Entrar, que pode melhorar ainda mais os números.

Por fim, a empresa ainda divulgou que começou a fazer parte do índice IBrX100, o que deve ajudar no aumento de liquidez e visibilidade da companhia.

Para mais detalhes das empresas, incluindo a recomendação e os alvos, acesse os relatórios no app da DV ou no site Blue Academy caso seja um cliente Blue3.

Análise Técnica Ibovespa

O Ibovespa encerrou o último pregão, dia 8, com uma alta de 0,31%, mas voltando a fechar acima da média móvel de 10 períodos no gráfico diário (GD).

A superação da máxima de sexta-feira (132.634) gera um sinal de alta apontando para testar a máxima histórica, localizada em 134.391 pontos.

Por outro lado, uma oscilação abaixo da mínima de 130.578 confirmará um movimento de baixa pelo gráfico semanal e, consequentemente, aumentará a probabilidade de testar os próximos níveis de suporte, situados em torno de 130.000 e 128.865 a 128.185.

Vale destacar que a tendência de curto a médio prazo permanece de alta. A reversão ocorrerá se o IBOV retornar abaixo de 125.614 pontos.

Análise Técnica Dólar

O dólar encerrou o último pregão (8) com uma queda de 0,10%, mantendo-se abaixo da média móvel de 10 períodos no gráfico diário (GD).

Uma oscilação abaixo de 4.876,5, mínima registrada na sexta-feira, ampliará a chance de testar a região de suporte que vai de 4.823 a 4.809.

Apesar da indefinição de curto prazo, o viés segue de baixa. Para mudar esse cenário, será necessário superar os 4.958,5 pontos.

Análise Técnica S&P 500

O S&P 500 encerrou o pregão mais recente (8) com uma alta de 1,41%, voltando a fechar acima da média móvel de 10 períodos no gráfico diário (GD).

O forte sinal de alta no GD aponta para o rompimento da resistência em 4.793 pontos, máxima registrada em 2023, e na sequência, a superação da máxima histórica (4.818), estabelecida em 2022.

Para anular esta expectativa positiva, será necessário o índice retornar abaixo de 4.682. Caso isto se confirme, aumentará a probabilidade de testar os próximos níveis de suporte, localizados em torno de 4.640, 4.600 e 4.546.

A tendência de curto a médio prazo permanece de alta. Para que ocorra a reversão, o S&P precisaria perder o nível de suporte em 4.546 pontos.

Analistas responsáveis

Dalton Vieira – Analista CNPI-T

Mais de 15 anos de experiência no mercado financeiro.

Analista de valores mobiliários (CNPI-TEM 910).

Credenciado pela Apimec desde 2010.

Desenvolvedor do método DV de investimentos.

Renato Reis – Analista CNPI-P com foco em fundamentos

Analista de valores mobiliários (CNPI-P EM-3580) credenciado pela Apimec.

Formado em Ciências Econômicas pelo Ibmec BH.

Já atuou com Fusões e Aquisições e hoje é responsável por toda a área de análise fundamentalista dentro da empresa.

Disclaimer

De acordo com a Resolução CVM nº 20, de 25 de fevereiro de 2021, Art. 21º, declaro que as análises realizadas neste relatório refletem única e exclusivamente a opinião dos autores, e foram elaboradas de forma independente e autônoma.

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