Recorde no Ibovespa impulsiona mercado com alta de 1,76%

O Ibovespa registrou um novo recorde histórico de fechamento, avançando 1,76% e ultrapassando a marca de 138 mil pontos, impulsionado pela recuperação das commodities e pela melhora no cenário global, com o acordo temporário entre os Estados Unidos e a China.

O desempenho positivo foi fortalecido pela alta da Petrobras, que se alinhou com as demais blue chips do índice.

O alívio nas tensões comerciais e a percepção de um cenário mais claro quanto às tarifas entre as duas maiores economias do mundo foram fatores-chave para o avanço.

No mês, o Ibovespa acumula alta de 2,88% e, no ano, a valorização chega a 15,53%.

Dólar

O dólar registrou queda de 1,32% contra o Real, fechando abaixo de R$ 5,61, o nível mais baixo desde outubro de 2024.

A desvalorização da moeda americana foi impulsionada pela expectativa de cortes nas taxas de juros nos Estados Unidos, após dados mais suaves da inflação ao consumidor (CPI).

O fortalecimento do real também refletiu o fluxo de recursos para o Ibovespa, com ingressos de investidores estrangeiros, e a política monetária restritiva no Brasil, com a Selic mantida em 14,75%.

No acumulado de 2025, o dólar acumula uma desvalorização de 8,03%.

Juros

No mercado de juros, os contratos futuros de DI sofreram ajustes após a divulgação da ata do Copom, que indicou que o ciclo de alta da Selic pode estar encerrado, mas com a taxa mantida elevada por um período prolongado.

A expectativa para a próxima reunião do Copom em junho permanece dividida, com o mercado com chances de estabilidade na Selic, enquanto as incertezas globais e o desempenho da economia americana podem influenciar a decisão.