ARCA: Conheça a metodologia de diversificação do Thiago Nigro

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ARCA: Conheça a metodologia de diversificação do Thiago Nigro

4 out 2022Última atualização: 20 junho 2024

Redação It's MoneyRedação It's Money

ARCA é uma metodologia de diversificação de investimentos que também virou um fundo para investir - o Plano de Previdência ARCA.

Isso aconteceu porque a estratégia conseguiu provar o quanto é eficaz em uma das épocas mais difíceis para a economia mundial: a pandemia da Covid-19. 

Enquanto outras metodologias e índices tiveram enormes quedas e recuperação lenta, a ARCA teve uma das menores caídas e uma das mais rápidas recuperações. 

O histórico bem-sucedido da metodologia vem desde seu nascimento em 2019. 

Por isso, para quem deseja diversificar seus investimentos com segurança e rentabilidade de maneira fácil e simples, o Plano de Previdência ARCA é uma das melhores opções. 

E para te ajudar a compreender como tudo funciona, preparamos este artigo. Acompanhe!

O que é a ARCA: metodologia de diversificação?

ARCA é uma metodologia de diversificação de investimento que distribui o dinheiro de maneira inteligente, segura e rentável em ativos diferentes.

Criada pelo investidor e educador financeiro Thiago Nigro, na prática a metodologia usa quatro classes de ativos para proteger o patrimônio a longo prazo.

Esses ativos são: 

  • ações locais; 
  • real state (que significa ações imobiliárias); 
  • caixa;
  • ações internacionais. 

Inclusive, uma curiosidade: as iniciais desses ativos é que dão o nome da metodologia. 

Por distribuir o investimento de forma eficiente nessas quatro classes, a estratégia ARCA é muito bem-sucedida. E a prova disso são os próprios números. 

Durante a crise da Covid em 2020, por exemplo, a Ibovespa caiu -29,89%, enquanto a queda da ARCA foi de apenas a metade, praticamente: -15,21%. 

Além disso, a ARCA se recuperou rapidamente e, em dezembro do mesmo ano, seu rendimento acumulado foi de 25,78% contra apenas 2,92% na Ibovespa. 

Por causa desse sucesso, a metodologia ARCA se tornou um fundo. 

E para entender um pouco mais sobre a metodologia e o fundo, é interessante resgatar os conceitos das classes que compõem a estratégia e também a sua essência de diversificação. 

Siga a leitura!

Diversificação de investimentos: o que é

Diversificação de investimentos é a estratégia de distribuir o dinheiro em diferentes tipos de ativos. 

A prática costuma ser adotada pela maioria dos investidores, tanto iniciantes quanto os mais experientes, porque ela diminui os riscos e aumenta os rendimentos. 

É possível diversificar o investimento aplicando o dinheiro em produtos de renda fixa, renda variável, ações locais, ativos internacionais e até mesmo em diferentes planos e fundos de previdência privada

Por que é importante diversificar investimentos?

Diversificar investimentos é importante porque os riscos diminuem e os ganhos aumentam, graças à proteção que uma rede de ativos diferentes gera em torno do montante total do dinheiro. 

Explicamos com exemplos práticos, veja abaixo

Cenário 1: não diversificando investimento 

Imagine que você tenha disponível R$50 mil para investir e decida colocar todo o dinheiro no mesmo lugar: uma ação específica na bolsa de valores.

Agora,  imagine que essa ação sofreu uma queda brusca da qual você não conseguiu se prevenir porque não contava com ajuda de especialistas

Nesse cenário hipotético, suponha que o valor investido teve rendimento zero, pois a queda da ação consumiu tudo que havia rendido até então. 

Resultado: é como se o dinheiro tivesse ficado guardado embaixo do colchão. Estagnado, sem rendimento e com perda de poder de compra. 

Ainda há situações piores, que acontecem quando o investimento não recebe orientação e atenção adequadas. É o caso da perda que vai além do rendimento e atinge os valores aplicados inicialmente. 

Em outras palavras, o investidor sai no prejuízo e resgata menos do que foi injetado. Para quem não diversifica, pode ser um problema caro. 

Cenário 2: diversificando investimentos

 Agora, imagine a situação reversa.

 Com R$50 mil para investir, você decide aplicar:

  • R$20 mil na renda variável, em diversas ações na bolsa.
  • R$10 mil na renda fixa, especificamente em títulos públicos pré-fixados.
  • E os outros R$20 mil você aplica em um fundo de previdência privada.

Dos R$20 mil investidos na renda variável, R$5 mil estão na mesma ação que citamos no exemplo anterior - aquela que teve a queda brusca.

O rendimento desse montante, nessa situação hipotética, foi perdido. Porém, como apenas 10% do patrimônio foi aplicado no ativo, somente essa pequena parcela ficou sem render.

Ainda, o rendimento de um dos outros ativos pode ter sido alto o suficiente para compensar essa relativa perda de rentabilidade.

Percebe como é importante investir diversificadamente?

Ao alocar todo o patrimônio somente numa classe de ativos ou em ativos com características muito parecidas, há sempre um fator comum entre eles - o que faz com que a relação risco-retorno do portfólio seja muito similar.

Por isso, resumidamente, diversificar investimentos é a essência do (sábio!) ditado popular: não coloque todos os seus ovos na mesma cesta.

Agora que passamos pelo conceito da diversificação, é hora de compreender alguns ativos que fazem parte da metodologia ARCA.  Acompanhe! 

Ações locais: o que são?

Como o nome sugere, ações locais são ativos relacionados às empresas do mesmo país ou estado do investidor. São conhecidas com essa nomenclatura justamente porque estão mais próximas de quem investe.

É muito recomendável que as ações locais sejam a base de uma carteira de investimentos. Mesmo num portfólio diversificado, as classes de ativos baseadas no mercado local devem estar presentes.

Uma das vantagens de fazer alocações nas ações locais é que fica mais fácil para o investidor conhecer o modus operandi da empresa, seus produtos ou serviços e seus impactos na economia local (ou como o cenário político-econômico pode influenciar as ações ali naquela região).

Com essas informações, as decisões relacionadas à compra e venda são mais embasadas.

Resumindo, o fator proximidade traz também familiaridade e maior conhecimento em relação aos ativos.

Investimentos imobiliários: como funcionam

Os investimentos imobiliários são exatamente o que o nome indica: investir em imóveis.

Costumam ser ótimas opções de investimento a longo prazo porque são ativos menos suscetíveis às altas e baixas do mercado. Desse jeito, oferecem mais estabilidade e bons rendimentos.

É possível negociar imóveis físicos diretamente, ou títulos e fundos com ações na bolsa de valores através da renda passiva. 

Entenda cada situação a seguir.

Imóveis físicos

Comprar, vender ou alugar imóveis de maneira direta é o tipo de estratégia que pode ser rentável, mas que demanda uma movimentação bem trabalhosa do investidor.

Primeiro, porque é necessário ter alto poder aquisitivo para comprar o patrimônio todo, pagar os impostos e reformar se for preciso.

Ainda, é necessário fazer todas as diligências relacionadas à segurança jurídica do espaço - como averiguar se o bem não está penhorado por dívida do dono anterior, por exemplo. 

Por fim, é preciso tempo para lidar com toda a burocracia e papelada de consolidação de aquisição. 

E só então começa a tentativa de retorno: revender ou alugar. Ambas as opções desencadeiam mais uma rede de tarefas e necessidade de espera. 

Por isso investir em imóveis, diretamente, acaba sendo uma opção mais limitada. Além desse tipo de propriedade não ser tão grande - e portanto, não tão rentável - costumam dar bastante trabalho e levam algum tempo até que se tornem aptas a gerar rendimento real.

Mas ao mesmo tempo, é um investimento atraente porque se trata de um patrimônio palpável e solução de moradia - algo que sempre tem procura. 

Títulos

Já os títulos podem ser negociados sem que o investidor tenha que comprar ou vender diretamente uma propriedade. Nessa opção, o foco realmente está na estratégia de investimento e operação do dinheiro para fazê-lo render.

Os títulos são emitidos por instituições financeiras que os disponibilizam no mercado.

Nessas aplicações financeiras os rendimentos vêm da própria valorização dos títulos imobiliários. Um exemplo de título de renda fixa com riscos baixos são os fundos imobiliários. Veja abaixo.

Fundos imobiliários

Os fundos imobiliários são uma estratégia bem interessante porque eles geram dividendos para seus investidores.

Isso significa que os lucros obtidos com os imóveis, como os aluguéis, são divididos entre o grupo que está investindo.

Outro ponto positivo é que os riscos e possíveis perdas são diluídos, uma vez que fundos são compostos por carteiras de ativos diversificadas.

Ao aplicar em um fundo, você está aplicando em vários ativos ao mesmo tempo.

É como se você tivesse um pedacinho de várias propriedades - e ganhasse com todas elas.

O que são ativos internacionais?

Ativos internacionais são ações do mercado estrangeiro, ou seja, empresas fora do Brasil que têm capital aberto. Nesses casos as ações costumam ser negociadas em dólares, embora seja possível investir também em ativos internacionais em reais, dependendo da corretora.

É interessante investir em ativos internacionais porquê:

  • Existem mais opções;
  • Muitas das maiores e melhores empresas para se investir estão no mercado internacional;
  • Há maiores oportunidades de negócio;
  • Funciona como uma forma de proteger seu capital das crises e dos riscos nacionais;
  • Aproveita-se a apreciação do dólar;
  • Há grande potencial de valorização.

Além disso, é importante mencionar que apesar do PIB brasileiro representar cerca de 2,5% do PIB mundial, o mercado de ações nacional é apenas 1% do global.

E com os juros do Brasil em queda, faz sentido que investidores busquem exposição a diferentes ativos, como os internacionais.

Dessa forma é mais provável que as expectativas relacionadas ao histórico de rentabilidade sejam atendidas, mesmo que com maiores riscos.

Mesmo assim, 99% dos investidores brasileiros investem apenas dentro do país, movimento que é conhecido como viés doméstico.

Previdência Privada é investimento?

Sim, é um investimento e pode ficar ainda melhor se o investidor optar por um fundo que tenha uma boa metodologia por trás. Entenda. 

A previdência privada trata-se de uma espécie de aposentadoria: o investidor contribui por alguns anos e depois recebe o dinheiro de volta acrescido do rendimento.

E quando é um fundo de previdência, reúne classes de ativos diferentes num mesmo lugar - o que tende a aumentar os rendimentos.

É uma poupança? Não. É uma aposentadoria como a do INSS? Também não.

Não é uma poupança porque o rendimento é muito maior. Além disso, a poupança costuma ter um caráter de reserva de emergência - e por isso a liquidez é diária, o investidor pode resgatar a qualquer momento.

Já a previdência privada é um investimento de longo prazo, em que o investidor se programa para resgatar no futuro. Por isso, a tributação da previdência privada é diferente e os rendimentos são muito superiores aos de uma poupança comum.

Também não é como o INSS porque entre as várias diferenças da aposentadoria pública e privada, destaca-se o fato de que o investidor pode resgatar o dinheiro todo de uma vez e pode destinar parte dele a dependentes, se falecer antes de receber aquilo que contribuiu.

Além disso, existem planos de previdência privada diferentes para que o dinheiro do investidor possa trabalhar de acordo com cada objetivo.

E esse conjunto de características e benefícios fazem da previdência privada uma opção interessantíssima para quem deseja diversificar investimentos.

E como indicamos no início desse tópico, o investimento em previdência privada pode ser muito rentável e ter menos tributação se for realizado por meio de um fundo eficiente – como o Fundo ARCA.

O que é e como funciona o Fundo ARCA?

Como você pode perceber, existem inúmeros tipos de investimentos diferentes. Escolher corretamente cada um deles e criar uma rede de diversificação é o diferencial para ganhar dinheiro. 

Porém, diversificar a carteira pode ser uma tarefa bastante trabalhosa. Aqui entram as opções de fundos que, se bem selecionados, realizam esse trabalho de diversificar para o investidor.  

E o fundo ARCA é isso. Foi criado a partir do sucesso da metodologia ARCA e trata-se de um fundo de previdência privada que reúne classes de ativos diferentes. 

Por isso, pode ser chamado também de Plano de Previdência ARCA.

Nele, o investidor aplica o dinheiro com a periodicidade desejada e depois do período que ele escolher para investir, resgata o valor com o rendimento. 

Qual a diferença entre o Plano ARCA e investir sozinho?

A diferença entre investir no Plano ARCA e investir sozinho num plano de aposentadoria privada, fundos ou ações está na segurança e na rentabilidade.

Enquanto a ARCA é um fundo que reúne várias classes diferentes de ativos rentáveis e foi criado a partir de uma metodologia que diversifica com inteligência, investir sozinho requer desenvolver uma metodologia inicial e de monitoramento praticamente do zero. 

Resumindo: dá muito trabalho e pode ser muito arriscado.

Na prática, o Plano ARCA está prontinho para o investidor, que não precisa se preocupar com nada além de ver o seu dinheiro render.

Isso acontece porque, nos bastidores, o Fundo reúne ativos inteligentes e nasceu da metodologia de diversificação criada pelo Thiago Nigro.

Quem é Thiago Nigro?

Thiago Nigro é um investidor, educador financeiro e o segundo maior influenciador de finanças do mundo. Ele também é conhecido como "Primo Rico", por causa de seu canal no Youtube com esse mesmo nome.

O canal surgiu como uma maneira de levar informações às pessoas sobre investimentos, ações, bolsa de valores, e como investir com eficiência. 

Atualmente, ele tem uma audiência na internet de cerca de 15 milhões de pessoas, incluindo seu podcast, Primocast, e suas redes sociais.

Devido ao sucesso, Thiago Nigro criou uma empresa e um fundo de ações para que investidores, mesmo que iniciantes, possam aplicar e multiplicar seu capital. 

Hoje, além do canal O Primo Rico, ele está à frente da Finclass, uma plataforma de aulas online sobre investimentos e finanças, e da Staage, outro ambiente online onde as pessoas podem aprender sobre Marketing Digital.

Thiago é formado em Relações Internacionais na ESPM, já assessorou mais de 5 mil clientes em seu escritório próprio em parceria com a XP Investimentos e é autor do best-seller "Do Mil ao Milhão, sem cortar o cafezinho", que gerou um curso e uma websérie.

Como investir no Plano de Previdência ARCA?

Investir no Plano de Previdência ARCA é muito simples. Basta escolher o valor do aporte, a periodicidade e a quantidade de tempo que você deseja investir.

O fundo foi criado e é controlado de maneira que o investidor receba os melhores rendimentos e pague menos impostos.

Para fazer a contratação do Plano de Previdência ARCA basta preencher um pequeno formulário.

Além disso, o investidor pode contar com a experiência da assessoria Blue3 para escolher esse e outros fundos rentáveis, aproveitando o melhor da diversificação de investimentos.  

Redação It's Money

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