Qual a relação do Copom com investimentos?

O Copom decidiu manter a taxa Selic em 10,50% ao ano na última reunião do Comitê, que aconteceu entre os dias 18 e 19 de julho. A decisão foi unânime e veio de acordo com o esperado pelo mercado.

A seguir, você vai entender qual a relação do Copom com investimentos e o peso desse ciclo de redução nos investimentos.

Boa leitura!

Qual a relação do Copom com investimentos?

O Copom é um comitê do Banco Central que tem função principal de definir a taxa básica de juros da nossa economia, a Selic, com impactos diretos na maioria dos ativos disponíveis no mercado financeiro.  

A relação do Copom com investimentos está na forma de rentabilidade, já que a Selic influencia todas as outras taxas do mercado. 

Assim, quando a Selic aumenta, todos os outros indicadores tendem a aumentar também. O mesmo acontece quando o Copom diminui os juros básicos, impactando negativamente diversas taxas.  

Quais investimentos podem ser influenciados pelo Copom? 

Entre os investimentos com rentabilidade atrelada à Selic, podemos citar o CDB, LCI e LCA, que podem perder rentabilidade ou gerar mais lucros aos investidores conforme as decisões do Copom.  

Assim, o ideal é formar uma carteira diversificada, com variadas classes de ativos, indexadores e prazos de resgate, de acordo com seus objetivos.   

Dessa forma, quando um ativo do seu portfólio cai, o outro ganha, protegendo o seu capital de riscos e aumentando as possibilidades de fazer o seu dinheiro render mais. 

Qual a influência do Copom na economia? 

 A influência do Copom na economia está relacionada às diretrizes da política monetária adotada pelo Banco Central, o que impacta diretamente o poder de compra da população.  

De forma prática, a política monetária controla o volume de dinheiro em circulação no Brasil. 

Caso haja muito dinheiro em circulação, há um aumento no consumo, e a consequência disso é uma inflação mais alta.  

Por outro lado, no caso de uma circulação reduzida, a economia fica desaquecida e a inflação cai.  

Desta maneira, o Copom usa a Selic para controlar toda essa dinâmica. Funciona assim, resumidamente: 

• Quando o Copom baixa a taxa de juros, aumenta o consumo, já que o crédito fica facilitado. Consequentemente, há um aumento da inflação.  
• Quando o Copom aumenta a taxa de juros, o crédito fica mais caro e a população passa a comprar menos. Consequentemente, há uma queda na inflação e economia.

Como investir de olho nas decisões do Copom? 

Alguns investimentos tendem a performar melhor quando os juros estão altos, como os ativos com rentabilidade atrelada à Selic. 

Outros ativos, como os de renda variável, podem oferecer lucros mais interessante em momentos de juros menores.  

Lembrando que rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura.  

Portanto, suas escolhas devem ser baseadas no seu perfil de investidor, já que algumas aplicações, principalmente as de renda variável, são bastante voláteis.  

Por isso, conforme citamos anteriormente, o mais recomendado é manter uma estratégia de diversificação inteligente, equilibrando ativos que se comportem de forma descorrelacionada entre si. 

Assim, independente do cenário dos juros e da inflação, seu patrimônio fica mais protegido.  

Como diversificar os investimentos?

No entanto, o percentual ideal de cada tipo de ativo na carteira depende das particularidades do investidor, ou seja, não há uma fórmula que funcione para todo mundo.   

Além disso, outra recomendação é acompanhar de perto a sua carteira de investimentos, fazendo realocações sempre que preciso, mas sem tomar decisões precipitadas.  

Para saber como investir e diversificar seu portfólio com mais segurança, busque por uma assessoria de investimentos de renome no mercado, como a Blue3 Investimentos.  

Os especialistas fazem um estudo para entender o seu momento de vida, ajudando a encontrar as melhores alternativas de investimentos para o seu caso.  

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