Dados relevantes nos EUA, na Europa e no Brasil

Com dados relevantes no Brasil, tivemos a confiança do consumidor apresentando queda em relação ao mês anterior, algo negativo. Para hoje teremos as transações correntes, o investimento direto estrangeiro, o IPCA-15 e o IPP, que mede a inflação para o produtor, todos na parte da manhã. Além disso, teremos durante a tarde a divulgação do fluxo cambial estrangeiro.

Dados relevantes nos EUA e na Europa

Nos EUA tivemos as vendas de novas casas vindo bem acima do consenso, mais de 10% acima do esperado, o que reforça a tese de que os juros americanos devem se manter altos por mais tempo. Para hoje teremos a divulgação do PIB, dos pedidos por seguro-desemprego, dos pedidos de bens duráveis, das vendas pendentes de moradias e o balanço do FED no final da tarde, dessa forma, o dia promete bastante volatilidade.

Na Europa tivemos o clima de negócios na Alemanha evoluindo e vindo acima do consenso. Para hoje teremos a decisão das taxas de juros para a Zona do Euro, que projeta uma manutenção e que pode trazer bastante volatilidade para os mercados.

Na Ásia não tivemos dados relevantes sendo divulgados e não teremos dados relevantes para serem divulgados hoje.

Empresas

A WEG (WEGE3) divulgou seus resultados trimestrais ontem na parte da manhã e os números não agradaram ao mercado. O preço em que a ação é negociada acaba sendo mais alto, dessa forma, a expectativa quanto ao resultado também era alta, mas a empresa não correspondeu, especialmente com um crescimento mais fraco na receita.

A Klabin (KLBN11) divulgou seus resultados trimestrais ontem na parte da manhã e os números vieram em linha com o esperado. O segmento de celulose segue com a margem mais baixa devido a normalização no preço da matéria-prima e o segmento de papéis está sendo negativamente afetado por uma demanda enfraquecida, porém, ambos os fatores já eram refletidos no preço da ação.

O Santander (SANB11) divulgou seus resultados trimestrais ontem na parte da manhã e os números melhoraram bastante quando comparados aos trimestres anteriores. O foco do resultado foi a queda expressiva na inadimplência, o que afetou positivamente o ROE da operação e pode ter simbolizado um ponto de inflexão nos resultados.

A Neoenergia (NEOE3) divulgou seus resultados trimestrais ontem na parte da noite e os números vieram um pouco mais fracos, embora esperados. A receita apresentou leve queda devido a problemas com licenças ambientais e os custos aumentaram, o que espremeu a margem de lucro da companhia.

Hoje, teremos a divulgação dos resultados da Copasa (CSMG3), da Gol (GOLL4), da Hypera (HYPE3), da Multiplan (MULT3), da Suzano (SUZB3) e da Vale (VALE3).

Para mais detalhes das empresas, incluindo a recomendação e os preços alvo, acesse os relatórios no app da DV ou no site Blue Academy caso seja um cliente Blue.

Análise técnica Ibovespa

O Ibovespa encerrou o último pregão, dia 25, com uma queda de 0,82%, respeitando a média móvel de 10 períodos (MME10) no gráfico diário (GD).

Tecnicamente, o índice está dentro de um movimento de alta no GD, apesar da queda do dia. Dessa forma, enquanto não oscilar abaixo dos 112.164, continuaremos dentro desse processo de correção, o qual pode durar mais uns 3 a 4 pregões.

A tendência de curto prazo ainda está indefinida, mas na minha leitura, apresenta um viés de baixa. O índice mantém resistências em 114.050 (MME10), 115.060 a 115.565 e 117.050. Os níveis de suporte estão em 112.785, 111.640 a 111.400 e 110.905.

Análise técnica S&P 500

O S&P 500 encerrou o pregão mais recente (25) com uma queda de 1,43%, revertendo a formação de fundo no gráfico diário (GD).

O principal índice da bolsa americana continua dentro de um contexto de baixa de curto a médio prazo, indicado pelo GD. A reversão do sinal de alta do pregão anterior reforça o cenário baixista. Assim, aumenta a probabilidade de seguir gradualmente em direção ao próximo nível relevante de suporte, situado em torno de 4.115 pontos.

Análise técnica Dólar

O dólar encerrou o último pregão (25) praticamente estável, com uma variação de -0,01%, gerando um candle de indefinição logo abaixo dos 5.000 pontos.

Dessa forma, a superação da máxima desta quarta-feira sinalizará uma probabilidade maior de a moeda americana entrar em um processo de valorização de curto prazo. O sinal de força dos compradores será mais relevante após ocorrer um fechamento acima dos 5.052 pontos.

Por outro lado, a oscilação abaixo dos 4.987 ampliará a chance de continuar o movimento de baixa rumo ao próximo nível mais significativo de suporte, situado em torno de 4.935 pontos.

Disclaimer

De acordo com a Resolução CVM nº 20, de 25 de fevereiro de 2021, Art. 21º, declaro que as análises realizadas neste relatório refletem única e exclusivamente a opinião dos autores, e foram elaboradas de forma independente e autônoma.

Segundo o art. 21 da ICVM 598/18, caso o Analista esteja em situação que possa afetar a imparcialidade do relatório ou que configure ou possa configurar conflito de interesse, este fato deverá estar explicitado no campo “Conflitos de Interesse” deste relatório.

As informações, estimativas e projeções contidas neste relatório referem-se à data de publicação e estão sujeitas a mudanças. E não implicam, necessariamente, na obrigação de qualquer comunicação no sentido de atualização ou revisão com respeito a tal alteração.