Como fazer um planejamento pessoal para começar a investir? Descubra!
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Como fazer um planejamento pessoal para começar a investir? Descubra!
3 abr 2024•Última atualização: 20 junho 2024
Organizar-se financeiramente é um dos passos mais importantes para aumentar suas chances de ter sucesso no mercado financeiro. Por isso, é fundamental saber como fazer um planejamento pessoal antes de começar a investir.
Esse processo permite que você tenha uma melhor compreensão acerca de sua realidade financeira e, consequentemente, consiga fazer movimentações mais adequadas para seus objetivos. Logo, ele poderá facilitar o alcance de bons resultados e o acúmulo de capital.
Neste conteúdo, você entenderá a importância do planejamento pessoal e como fazer um para iniciar seus investimentos. Boa leitura!
O que é e como funciona o planejamento pessoal?
Em todos os âmbitos da sua vida, desenvolver um planejamento aumenta as chances de ter sucesso em suas empreitadas. Isso vale para a sua carreira e também para as suas finanças.
É a partir do planejamento financeiro que você consegue ter uma visão clara sobre sua realidade quanto ao capital que entra e sai regularmente das suas contas. Além disso, ele permite que você identifique seus hábitos financeiros — e faça mudanças, caso seja necessário.
Para isso, o planejamento pessoal funcionará como um guia para as suas movimentações no mercado financeiro. Ele deverá conter informações claras sobre suas finanças e os objetivos que você pretende alcançar no curto, médio e longo prazo.
Por que o planejamento pessoal é importante para começar a investir?
Agora que você sabe o que é o planejamento pessoal, é válido saber a importância de desenvolvê-lo antes de começar a investir. Confira!
Organização financeira
O planejamento pessoal é um elemento fundamental para sua organização financeira. Nesse sentido, ele é o passo inicial na definição da sua estratégia de investimentos no mercado.
Além disso, o processo contribui para que você tenha uma melhor educação financeira. Ou seja, por meio do planejamento, é possível otimizar o seu relacionamento com o dinheiro e, por consequência, tomar melhores decisões — tanto no cotidiano quanto nos investimentos.
Definição de objetivos
A definição de objetivos faz parte da sua estratégia de investimentos. À vista disso, o planejamento pessoal pode otimizar esse processo. Afinal, ele contribui para desenvolver uma melhor percepção sobre o que você busca alcançar no mercado financeiro.
Análise de resultados
Ademais, o planejamento pessoal facilita a análise de resultados dos seus investimentos. Isso acontece porque você terá clareza sobre suas metas. Logo, será mais prático perceber se o planejamento ou a estratégia atual são as ideais para fazer com que você alcance os objetivos.
Como fazer um planejamento pessoal para começar a investir?
Como vimos, o planejamento pessoal cumpre um papel central em sua estratégia de investimentos. Portanto, você deve aprender como fazer o seu.
Veja as principais dicas!
Faça um diagnóstico financeiro
O primeiro passo é realizar um diagnóstico financeiro. O objetivo é visualizar, de fato, o atual momento das suas finanças. Uma planilha pode facilitar esse processo.
Para construí-la, uma aba deve ser destinada para as suas fontes de renda. Entre elas, é possível anotar o seu salário, pró-labore e demais quantias que podem ser provenientes de renda passiva — como aluguéis.
Em outro espaço, é preciso anotar os seus gastos. Pode ser interessante separá-los entre fixos e variáveis. Os fixos englobam as contas regulares, enquanto os custos variáveis se referem a eventuais saídas em família e outras compras, por exemplo.
Com isso, você poderá organizar melhor a divisão do seu capital e realizar um controle financeiro mais eficiente. Ademais, será mais fácil definir uma quantia para realizar seus investimentos. Ela pode ser um montante fixo ou uma porcentagem dos seus ganhos.
Identifique seu perfil de investidor
A segunda etapa do seu planejamento pessoal é a identificação do perfil de investidor. Ele serve para determinar a sua tolerância aos riscos durante as movimentações no mercado financeiro. Existem três perfis principais: conservadores, moderados e arrojados.
Os investidores de perfil conservador são aqueles que preferem mais segurança em seus investimentos. Desse modo, eles costumam optar pelas alternativas presentes na renda fixa — mesmo com menor rentabilidade potencial.
Já os investidores de perfil moderado têm um posicionamento intermediário em relação aos riscos. Ou seja, eles diversificam seu portfólio entre alternativas mais seguras e outras com menos garantias de retorno. O intuito é equilibrar segurança e potencial de rendimentos.
Por último, os investidores arrojados são aqueles que possuem maior tolerância aos riscos — em busca de ampliar seus ganhos no mercado financeiro. Portanto, eles exploram mais as alternativas presentes na bolsa de valores, correndo riscos calculados.
Trace objetivos e prazos
O seu planejamento pessoal também deve conter os seus objetivos financeiros. Eles servirão como um guia para a elaboração da sua estratégia de investimentos e para a futura análise de resultados.
Em alinhamento com eles, você precisa estipular os prazos. Nesse sentido, eles podem ser de:
- curto prazo: para alcançar em até 1 ano;
- médio prazo: entre 2 e 5 anos;
- longo prazo: mais de 5 anos.
Esses detalhes são indispensáveis para identificar o que você pretende atingir com suas movimentações. Além disso, eles também permitem fazer uma melhor seleção de alternativas para cada objetivo.
Crie sua reserva de emergência
Outro passo relevante na hora de saber como fazer um planejamento pessoal para começar a investir é criar sua reserva de emergência. Como o próprio nome sugere, ela representa o montante que servirá para trazer maior tranquilidade para você e sua família em momentos de crise.
Além disso, a reserva é importante para a sua estratégia de investimentos. Afinal, caso você enfrente situações emergenciais, ela pode cobrir os gastos imprevistos. Dessa forma, pode não ser necessário resgatar o seu capital que está investido para prazos mais longos.
Em relação à quantia da reserva de emergência, quanto maior ela for, mais segurança trará para as suas finanças. O ideal é que ela consiga arcar com, no mínimo, 6 meses dos seus custos presentes no planejamento financeiro.
Monitore seu desempenho
Por fim, é interessante que você monitore o desempenho do seu planejamento pessoal regularmente. Essa é uma das principais formas de otimizar seus resultados. Para isso, você pode contar com a ajuda de um consultor financeiro.
Afinal, será mais fácil identificar uma má performance e adaptar a estratégia para alcançar os objetivos com orientação profissional.
Redação It's Money
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