Investir em previdência privada é seguro?

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Investir em previdência privada é seguro?

14 dez 2022Última atualização: 20 junho 2024

Redação It's MoneyRedação It's Money

Quando falamos em previdência privada, uma das dúvidas que surgem entre os investidores é quanto à segurança desse tipo de investimento, principalmente quando se trata de seguradoras independentes, que não estão conectadas aos grandes bancos. 

Assim como tudo no mercado financeiro, não há investimento 100% seguro e o mesmo acontece com os fundos de previdência privada.  

No entanto, existem alguns órgãos reguladores, como a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), que fiscalizam de forma contínua as todas as instituições financeiras, de corretoras independentes a grandes bancos, oferecendo mais segurança aos investidores. 

Vamos entender todos os detalhes sobre o assunto nos próximos parágrafos. 

Boa leitura! 

Previdência privada tem cobertura do FGC? 

Primeiramente, é importante ressaltar que diferentemente de alguns investimentos em renda fixa, a previdência privada não conta com a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). 

O FGC é uma forma de garantia aos investidores caso a instituição financeira venha a falir, sofra alguma intervenção ou liquidação extrajudicial. 

No entanto, os fundos de previdência possuem outro tipo de proteção, já que eles são fiscalizados de perto pela SUSEP, conforme falamos anteriormente.  

Somado a isso, as instituições financeiras não são sujeitas à Lei de Falências. Portanto, elas têm como obrigação oferecer soluções aos investidores para o ressarcimento dos prejuízos quando houver falência. 

A previdência privada pode quebrar?  

 Sim, uma previdência privada pode quebrar.  

No entanto, a liquidação judicial de uma seguradora é muito difícil de acontecer no Brasil, devido à regulação, controles e intervenções prévias que o órgão regulador (SUSEP) faz no mercado. 

Para isso, a SUSEP investiga periodicamente alguns indicadores sobre saúde financeira de todas as seguradoras atuantes no País.  

No caso de irregularidades, a instituição precisa apresentar um plano de regularização da solvência ou de aporte dos acionistas, voltando a seguir os critérios exigidos pela lei. 

Caso o plano apresentado não apresente resultados, ela poderá entrar em regime especial de direção fiscal, uma intervenção em que a SUSEP indica um diretor de intervenção. 

Em casos mais graves, a instituição que não cumprir com os critérios da SUSEP pode entrar em processo de liquidação extrajudicial. 

Nesse caso, a seguradora deixa de existir e a liquidação extrajudicial segue a ordem de pagamento dos credores segundo as exigências da lei: trabalhistas, tributos, credores em geral (incluindo os participantes). 

Quais os riscos da previdência privada? 

 Apesar das proteções citadas acima, previdência privada ainda tem riscos que devem ser considerados.  

Entretanto, eles estão mais relacionados ao planejamento e a escolha do plano de acordo com o perfil do investidor.  Confira! 

1- Riscos atrelados aos fundos de investimentos 

A previdência privada é um tipo de fundo de investimento, com estratégias específicas e diferentes exposições ao risco.  

Assim como outros tipos de ativos, existem fundos para perfis mais conservadores, moderados ou arrojados, a depender da composição do portfólio. 

No entanto, vale salientar que a legislação dos fundos previdenciários tem restrições de alocação mais rígidas em comparação aos outros fundos de investimentos.  

Essas regras foram criadas precisamente para blindar o investidor do resultado negativo de alocações muito concentradas. 

Entre as várias travas legais, destacam-se:  

  • Limite de alocação por modalidade de ativos (ex. renda fixa, renda variável e outros); 
  • Limite de alocação por tipo de ativo (ex. CDBs, FIDCs, FIIs etc); 
  • Limite de alocação por emissor (ex. união, bancos, companhias abertas, debentures de companhias fechadas etc); 
  • Limite de alavancagem dos fundos, que não pode ultrapassar o patrimônio do fundo. 

Mesmo com essas proteções, os fundos de previdência também podem ser impactados por diferentes fatores, como: 

  • Risco de liquidez: dificuldade de transformar o investimento em dinheiro; 
  • Risco de concentração: concentração dos recursos do fundo em um mesmo tipo ativo; 
  • Risco de perda patrimonial: oscilações do mercado que podem gerar prejuízos; 
  • Risco de mercado externo: movimentações negativas de ativos internacionais.  

Dessa maneira, o investidor precisa avaliar muito bem a documentação do fundo para entender se o fundo escolhido é apropriado para seu perfil de investidor e tolerância ao risco.  

2- Taxas abusivas 

Os fundos de previdência privada possuem alguns custos que podem impactar diretamente na rentabilidade final do investimento.  

Entre eles, a taxa de administração, de performance e de carregamento, que variam conforme a instituição financeira escolhida.  Assim, é necessário fazer as contas e entender se o retorno cobre todas as taxas envolvidas. 

Veja bem, as taxas não são sempre ruins, mas precisam valer o custo-benefício.  

 3- Gestão ineficiente 

Os gestores são os responsáveis por escolher as estratégias dos fundos, alocando os ativos de maneira eficiente e que traga resultados aos investidores.  

Assim, ao fazer alocações errôneas, eles podem colocar o investimento em risco além do tolerado pelo investidor ou desequilibrar a rentabilidade do fundo.  

No entanto, precisamos entender que má gestão é diferente de oscilações negativas temporárias, comuns ao mercado financeiro.  

Assim, o ideal é contar com a ajuda de especialistas em investimentos para fazer uma análise mais completa sobre o assunto.   

Como investir em previdência privada com mais segurança? 

Como vimos nesse artigo, existem vários riscos envolvidos na previdência privada. No entanto, a maioria deles pode ser evitado, basta fazer escolhas conscientes e ter um acompanhamento de especialistas.  

Além do mais, há alguns fundos testados e aprovados, com metodologias de diversificação eficientes, que diluem os riscos e aumentam a rentabilidade do investidor.  

Um exemplo em destaque no momento é o Fundo Arca, criado pelo investidor e influenciador Thiago Nigro.  

O Fundo usa a metodologia ARCA de Nigro, um dos maiores cases de sucesso do mercado, onde o capital é dividido em quatro partes iguais: 

  • Ações e negócios locais; 
  • Real Estate (imóveis); 
  • Caixa (renda fixa); 
  • Ativos internacionais. 

O mais interessante nessa previdência privada é que ela é muito democrática, sendo acessível a qualquer pessoa a partir de R$100. 

Então, essa pode ser uma ótima oportunidade para planejar o seu futuro com mais segurança, por meio de uma estratégia que está prontinha para você! 

Basta clicar aqui para saber mais!  

Redação It's Money

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A redação do portal It’s Money é formada por um time de profissionais com ampla experiência editorial, com acompanhamento e revisão de jornalistas especializados.

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